Capítulo 1

1.4K 175 147
                                    

Oiii!

Vamos iniciar nossa história?
Já tenho a história quase toda escrita, então já posso começar a postar!
Postarei dois capítulos por semana e deixarei na íntegra por algum tempo depois de completo!
Espero que se divirtam com esse casal que briga e se ama na mesma proporção!

Vamos iniciar nossa história? Já tenho a história quase toda escrita, então já posso começar a postar!Postarei dois capítulos por semana e deixarei na íntegra por algum tempo depois de completo!Espero que se divirtam com esse casal que briga e se ...

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


Teo

Subi os últimos degraus antes de alcançar o pequeno nicho que dava acesso à entrada do casarão onde ela morava. Parei um instante para apreciar a paisagem que se despontava abaixo de mim. A cidade de Ouro Preto, com as torres de suas igrejas, telhados vermelhos, ladeiras íngremes e calçadas com pedras pé-de-moleque, se exibia lindamente em meio às montanhas verdes, formando um quadro familiar. Essa era a minha cidade, minha referência, meu ninho.

Então me virei de frente para o casarão que pretendia visitar, onde durante toda a sua vida morara seu Francisco, o avô dela

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Então me virei de frente para o casarão que pretendia visitar, onde durante toda a sua vida morara seu Francisco, o avô dela. Eu gostava do velho. Tivemos oportunidade de jogar cartas algumas vezes. Ele era bom no blefe e se tornara um oponente à altura. Lembrei-me com nostalgia do Truco regado àquela excelente cachaça artesanal que seu Francisco sempre tinha em casa.

Mas agora seu Francisco não estaria ali, ele não estava mais neste plano terrestre. Morrera há alguns meses. Era um homem honrado e, lá de cima, devia estar envergonhado do comportamento repreensível de sua neta, sua herdeira. Era ela quem eu vinha visitar para tratar de um assunto que me aborreceu enormemente. Já não simpatizo com a criatura, sem nem mesmo me lembrar direito dela. Sei que foi pra Belo Horizonte no final da adolescência e nunca mais a vi por aqui. Ouvi dizer que foi estudar no exterior. Deve ser uma metidinha dessas que vai para outro país e pensa que foi ungida pelos deuses.

Reparei melhor na casa. Ela parecia bem conservada, considerando que deveria ser centenária. Imersa na vegetação densa das montanhas de Ouro Preto, a casa tinha janelões pintados de azul colonial que se debruçavam sobre a cidade. As paredes grossas davam um aspecto sólido, e o pé direito alto a deixava imponente. Mas era também muito aconchegante, como se estivesse sempre aberta para acolher quem precisasse e fosse receber o visitante com um café em cima do fogão à lenha e um pão-de-queijo quentinho.

Entre tapas e beijos (DEGUSTAÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora