Mais um capítulo da encrenca de Teo e Mariana!
Mas a animosidade entre eles pode se transformar em algo mais...🔥❤️
Acompanhem o que vai acontecer! 😈
__________Mariana
O tabelião reuniu vários documentos relativos àquela porção de terra e nos debruçamos sobre eles para verificar. Aparentemente, uma parte ao norte das terras que o Teo alegava ter comprado se sobrepunha a uma parte ao sul da fazenda do meu avô. Uma gleba no norte da fazenda Mina D'Água fora vendida para o Teo. No entanto, uma parte dela coincidia com alguns hectares ao sul da fazenda do vovô.
Os documentos da fazenda Mina D'Água eram tão antigos quanto os documentos da fazenda do vovô. Naquela época, não havia georreferenciamento por satélite e a medição e limitação das terras era feita por agrimensores com equipamentos rústicos.
Estava feita a confusão. Nenhum de nós saberia dizer, afinal, a quem pertencia aquele pedaço de terra. Teríamos que encontrar uma solução justa para esse impasse.
Confesso que a mim não incomodava tanto. Eu ainda não havia feito planos para aquelas terras, queria apenas preservá-las como vinha fazendo o meu avô. Mas Marcos, que foi o administrador do espólio, havia me convencido de que deveríamos explorá-la de alguma forma. Ele desejava formar uma sociedade comigo. Eu me deixei levar por sua lábia, mas não estava feliz com aquilo. Também estava me sentindo incomodada com o seu flerte. Ele, claramente, queria uma sociedade além dos negócios.
Eu? Eu só queria pintar meus quadros de paisagens urbanas e viajar pelo interior de Minas Gerais, retratando outras cidades históricas como Mariana e Tiradentes, dentre outras. Apenas isso.
Mas, diferentemente de mim, Teo parecia muito aborrecido, transtornado. Lamentei por ele.
Saímos do cartório juntos e ele insistiu em me levar em casa, naquele Jipe empoeirado e barulhento dele. Sua agressividade comigo havia se dissipado depois que conferiu que eu também era uma vítima naquela confusão. Trocamos algumas palavras pelo caminho, e Teo disse que pensaria em uma solução para o nosso impasse e voltaria a me procurar.
Quis reconfortá-lo e convidei-o para almoçar lá em casa. Já era perto das 12h e eu sabia que ele não tinha tomado café. Mas ele recusou meu convite, informando que precisava voltar à casa dos pais e conferir se estava tudo bem com eles.
Quando chegamos em frente à minha casa, por alguma razão que o universo deverá saber, eu insisti no convite:
— Se não pode aceitar o almoço, deveria aceitar o jantar. A comida da Cida é irrecusável.
Ele titubeou um momento antes de responder, talvez analisando quais seriam minhas reais intenções com aquele convite.
— Ok. Você acertou no meu ponto fraco. Não tenho como recusar. Pode ser às 20h? Tenho algumas tarefas pra fazer na mineradora onde trabalho e devo terminar tarde.
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Entre tapas e beijos (DEGUSTAÇÃO)
RomanceVem conhecer esse casal explosivo! Mariana e Teo adoram se atracar... em todos os sentidos Sinopse Eles não se entendem. Mariana e Teo são turrões e vivem brigando. Ele é rústico e ranzinza, ela é insinuante e afrontosa. Em meio às provocações mút...