Finalmente. Finalmente. Quanto tempo eu esperei para que algo surpreendente assim acontecesse em minha vida. Vejo flashs em nós em todo instante, era um casamento considerado importante visto que o pai da Flávia era um grande advogado e como ela era a filha, isso teria grande influência para a mídia.
O Alex também tinha uma coisa meio chata com os pais, mais também ficara pra trás, pois o pai dele nunca apoiaria o mesmo por nada.
Alex pegou a minha mão e perguntou para mim: " se você tem certeza do que está fazendo agora, tenho mas convicção ainda, meu amor". Sentia uma explosão dentro de mim, meu sorriso não escondia tamanha felicidade. Nos viramos como se fosse combinado e demos dedo para o pai da Flávia. Aquilo era algo "arranjado, falso". E o filho, era do Alex porém a Flávia começou a se envolver com alguns antes de engravidar, só que não houve sexo, pra ser mais sincera.
Eduardo e Ellen deram um riso e então, nós quatro entramos dentro do carro. As paisagens pelas quais nós passamos, colinas, mar, lugares em neon, conseguiam passar paz. Já ao anoitecer comentamos da loucura que nós cometemos, "deixamos" alguém plantada no altar, mas foi justo, tanto para ele quanto para ela.
Nós éramos loucos e sabíamos o qu estávamos fazendo. Pelo menos agora teríamos maturidade o suficiente para seguir em frente. Tempos antigos em colegiais eram uma merda, em meio ao caos o tempo foi deixando pra trás.
— Queremos dois quartos, por favor. — Eduardo pede, enquanto Ellen tá entrelaçada com ele, ao balconista de um hotel que encontramos longe de Califórnia, de Texas. O mesmo entrega as chaves e os números de ambos os quartos.
— Olha, por favor não façam muito barulho. — Digo, olhando pro Eduardo que é o maior safado quando quer e ele solta um sorriso malicioso pra Ellen.
— Pode deixar madame. — cada um então, adentrou ao seu quarto.
Não sabíamos ao certo em qual local estávamos, mais era muito bom.
— Você não se arrepende de nada, não é? — sento na cama onde Alex já tirava a sua gravata.
— Com você, eu nunca me arrependo. Parei de ser cafajeste a muito tempo amor, e também você merece todo o amor. Agora eu te dou tudo isso. — Alex fala pra mim e sinto o meu coração saltar muitas batidas ao mesmo tempo.
Nós nos encaramos e então o mesmo me beija, tiro então o terno dele por completo a parte de cima e subo em cima do mesmo, uma vez que podia ver que ele também desejava isso. Ele tira meu vestido azul, e está prestes a tirar as minhas partes íntimas, agora me deitando e estando em cima de mim.
— Você tem certeza? — ele pergunta, já posso sentir a sua excitação.
— Vamos amor, não pergunte demais. — respondo querendo que essa intensidade me invada completamente.
(•••)
Tivemos todo o prazer ontem. Pela manhã, nos levantamos e descemos para ir tomar café em algum lugar. Fomos para a minha casa, decidimos fazer uma festa, chamamos alguns outros amigos, o David inclusive veio com a Edna, o Pedro e a Camilly, estávamos unidos.
Dias após o ocorrido...
Minha mãe, bem. Ela não conseguiu sobreviver ao que chamávamos de doença terminal, câncer. Aquilo acabara com a vida dela de uma vez por todas, fizemos o funeral e agora eu e o Pedro estávamos sozinhos de uma vez por todas, o Roberto havia ido para a casa de sua família, não ficaria na casa da mamãe uma vez que a mesma tinha morrido em seu quarto. Eu e o Pedro, nós concordamos com isso, e em também dar a casa a Ellen e o Eduardo. Sabíamos que iria ser trágico, ela adiou todos os tratamentos. O David então, não deixou de ser enfermeiro mesmo com os problemas que também enfrentara, a Edna voltou para que eles tivessem se acertado.
— Eu esperava ter um romance com você, Juliana. — riu enquanto o Alex olhava para ele franzindo a sobrancelha. — Espero que cuide dela, Alex.
— Não foi eu quem quase pegou uma paciente. — Alex rebate e no final caímos em uma gargalhada.
— Vou sentir a sua falta também.— falo para David, lembrando das dúvidas que demos e demais momentos.
" Coisas vão embora, filha, mas as coisas permanecerão na sua história. Faça sempre o seu presente. " Meu pai me disse quando criança.
Meses depois...
— Meu irmão, eu vou vim sempre visitar vocês. — dou um sorriso, abraçando ele, a Camilly e o meu avô paterno. Em seguida saio para fora e ponho as malas no meu carro, com o Alex do lado. Foi bom ter ficado um mês aqui.
— Cuida dessa criança, hein garota? — Pedro deposita um beijo em minha barriga. Sim, eu havia engravidado. — assim que nascer eu quero ve-la.
— Pode deixar comigo. — passo a mão em minha barriga.— Vamos amor. — Alex assente.
Viajamos para outra cidade. Tudo então havia se estabilizado, consegui terminar uma faculdade, lidando com as emoções que eu tinha, virei psicóloga, assim também tendo de volta minha estabilidade emocional. Pude também participar de capas de revistas e com o Justin e outros cantores.
Tivemos uma filha, colocamos o nome dela de Alyssa. O Alex também tomou a guarda do Nando, a Flávia sumiu, boatos de que ela tinha se tornado uma viciada e isso foi horrível. Tomando em conta tudo o que passei, nada é impossível.
— Você vai entrar mamãe? — Nando pergunta, estando com cinco anos de idade, após nunca termos notícias da Flávia.
— Eu já to indo!
Pulo na piscina e tiro uma foto do momento em que criei uma família.
Recapitulando pro primeiro de novo,
eu sempre achei que a dor poderia ser irônica.
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A Ironia Da Dor (Concluída)
ChickLitSinopse: A ironia da dor é que você quer ser consolada por quem te machucou, ela sempre precisa ser sentida. E é ironicamente incrível, a dor tem sido somente a sua amiga. Juliana é uma garota de dezessete anos que se diz está bem, mais anda decepc...