Cruel

Hermanito

OIIIE! Voltei... gente, hoje outro personagem vai ter sua introdução aqui na história, e eu acredito que vocês vão gostar muito... hahahaha

Esse capitulo é bem importante, pois ele é decisivo para o desenvolvimento da história, pois nele vamos acompanhar o ponto X que faz com que a aproximação de Zayn e Liz seja possível... Vai parecer meio abrupto, mas diante de tudo que está em jogo na fic acho que vocês vão ser capazes de compreender o porque dessa decisão de ambos os personagens...

Enfim, outro ponto é que eu queria compartilhar com vocês como eu imagino a Kat, já que ela é uma personagem fundamental, e que de todos até agora não tinha uma visão formada e "pública" por assim dizer...

Eu sempre penso nela como a atriz que fez a Morgan Star, o nome dessa atriz e Lexi Rabe e eu vou deixar ela na imagem inicial para vocês verem o quanto a guria é linda.... 

É só isso... boa leitura meus amores.

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Seus fios, agora tingidos de azul, eram soprados pelo vento frio do fim da tarde fazendo com que trouxesse seus braços mais próximos ao corpo esfregando as mãos uma nas outras. A garota era capaz de sentir o leve cheiro de queimado que as fumaças produzidas por carros traziam a rua, assim como era possível escutar as buzinas que soavam em despedida, também era notável o cheiro inconfundível da comida gordurosa que eram vendidas em barraquinhas em frente a universidade, onde vez ou outra quando estudantes paravam para fazer um lanche rápido.

O senhor simpático da barraca de cachorro quente, lhe lançou um sorriso oferecendo seu famoso hotdog ao qual acabava comprando em algumas tardes de fome, mas desta vez tudo que pode fazer foi negar de forma educada antes de subir os degraus e acesso a grande construção que formava a Universidade de Los Angeles da Califórnia.

Gostava do local, lhe dava uma estranha sensação de lar e talvez isso estive ligado ao fato de que estava ali, tudo que lhe sobrara de uma vida comum a qual tentava manter a todo custo. Mas a verdade é que nada em sua vida nunca fora nem remotamente comum, e os últimos meses só haviam lhe mostrado que sempre tem como as coisas piorarem.

Ser filha de uma "mulher da noite", não te da exatamente um status favorável, e muito menos lhe faz ser aceita em grupinhos, no entanto o que sua mãe fazia para sobreviver não era algo que a garota questionava, desde cedo aprendera que a vida não é justa, e que cada pessoa se vira com o que pode. Nicole era uma mulher inteligente, divertida e amável, e deu a ela tudo que podia, uma boa educação, a melhor vida possível e a certeza de que ninguém era melhor que ninguém, e que jamais deveria deixar que lhe dissessem o que era ou não capaz de fazer.

Halsey, era apenas ela mesma. Se isso não era o suficiente para agradar as pessoas, não se importava de ficar sozinha, a solidão é melhor do que companhias vazias.

E mesmo assim, os últimos meses haviam se tornado ainda mais solitários, trazendo ao coração da jovem a dor, não de estar sozinha, mas de ser sozinha. Nunca havia sentido tanta falta de ter alguém com quem conversar, alguém a quem ela pudesse abraçar e dizer como havia sido seu dia. Havia se acostumado com o fato de ser ela e sua mãe, e talvez por esse motivo nunca havia sentido falta de ter um pai, ou irmãos, ou até mesmo amigos. Mas agora que descobrira tanto sobre si mesma, tinha medo de tomar uma decisão e se arrepender dela depois, havia ficado sozinha durante todo esse tempo, então por que deveria buscar alguém que nunca esteve lá?

− Dez dólares pelo o que se passa na sua cabeça. − a voz conhecida ofereceu ao se aproximar com um sorriso no rosto, e seu perfeito topete alinhado. Ali estava o único amigo que havia feito em todo esse tempo naquela faculdade.