Em um momento da minha existência, eu não aguentei e o muro caiu. Sim, ele desabou sobre mim, mas o tempo que passei soterrada em baixo dos tijolos, eu entendi que esse muro é a minha vida, e percebi que eu saberia como transformar esse muro em algo que me daria força pra continuar, e não algo que tirava essa força de mim. e eu consegui.
Consegui sair de baixo dos tijolos que não me deixavam respirar. consegui recuperar minhas forças sem medo de deixar o muro cair, porque não existia mais muro.
O que existe agora, é o que eu construí com os destroços dele.
É a minha vida. E ela não é pesada, ela é leve. As vezes eu sinto falta do peso do muro. Já até pensei em reconstruí-lo, mas quando paro e vejo o quão bom é não ter que sentir mais o peso dele, eu simplesmente respiro, porque vi que eu não desmoronei junto com o muro, eu me reergui.
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Aquele em que eu escrevo as coisas que eu sinto
De Todo"Aquele em que eu escrevo as coisas que eu sinto", é um livro em que eu escrevo as coisas que eu sinto. Nele você vai conhecer o caos que eu sou, e talvez se identificar com toda a minha confusão.