{ Introdução }

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❝I don't want to die, but I don't want to live this way, I just want to feel something, I just want to feel something, I just want to feel something, I just want to feel something, something really real that makes me feel like a person again - Billie Eilish 




- PONTO DE COMEÇO -

Olivia era apenas uma jovem e inocente antes de sua vida a destruir em míseros pedaços. A garota se tornou uma pessoa amarga, com o coração completamente oco; por mais que ela negue, seus traumas ainda a persegue todas as noites e em seus momentos mais frágeis e sombrios.

Sua maneira de se fazer de forte e inalcançável foi o jeito que ela conseguiu superar, ou pelo menos esconder suas dores. Sua pose de superioridade que em certas ocasiões a trazem diversos conflitos, faz com que pareça cada vez mais distante a memória de uma energética Olivia alegre e ingênua, apaixonada por coisas simples como o por do Sol e o frio dos ventos norte da noite escura porém levemente estreladas.

Aquela garota, cujo era o orgulho da família, se tornou somente meras lembranças, como se nunca tivesse de fato existido.

Olivia leva consigo marcas profundas do seu passado. O rosto da pessoa que a machucou estava fixado em sua memória, a perseguindo em todas as vezes que fechava seus olhos, fazendo de suas noites as mais conturbadas possível. Seu sono não passava de um leve ressonar, estava sempre em alerta. O mau humor virou rotina e sua arrogância se assemelha-va a água fresca de um riacho cujo no fim há uma queda d'água conturbada em com um ritmo perigoso e sem fim.

Seu desprezo por pessoas era evidente, principalmente por pessoas do sexo oposto.

Olivia LeBlanc gostava de pensar que tinha um demônio interior, uma voz ao fundo que ecoava em sua cabeça, e a fazia ter consequências muito desprezíveis em sua pacata vida amarga. Seu Lúcifer interior a transformava em uma pessoa que se me permite a palavra, quase que diabólica, mas tendo piedade daqueles que dedicarem seus pequenos e frágeis corações a ela. A LeBlanc Rose, ainda assim, era uma garota intrigante, cujos mistérios chamavam a atenção de muitos que queriam explorar e decifrar seus modos.

O que ninguém sabia era que Olivia morreu. Não houve o enterro do seu cadáver infelizmente, embora ela preferisse o contrário; a única morte ocorrida foi do seu quebrado coração. Algumas pessoas que estavam em sua volta e acompanhavam mesmo que só no olho a sua rotina, julgavam dizer que ela nem tinha um bombeando dentro de si.










❝No, no I don't want it anymore, you destroy me every moment of every memory❞ - Autoral.










Sua passagem pelo o internato por qual ela passou longos 3 anos após o trágico e monstruoso abuso que sofreu, junto aos seus traumas marcados eternamente em sua mente, fizeram com que surgisse rancor e receio dentro do seu peito onde um dia houve apenas felicidade. Para ela, a sua alma estava em estilhaços; mesmo que a sua única amiga dissesse o contrário, sua mente se mostrava outra.

Anastácia, Stassie como gostava de ser chamada, foi a única pessoa que realmente conheceu a verdadeira Olivia, com todos os seu demônios e dor que a seguia por cada passo que ela desse. Ana sabia que ela era apenas alguém cujo o destino pregou uma peça de péssimo gosto, suas ações eram involuntárias já que a pobre menina que conheceu no internato se transformou em alguém tão gélido quanto a Antártida. Stassie almeja o dia em que sua amiga encontrará a felicidade, queria mais que tudo ver os olhos verdes e sem luz da morena se iluminar com vida novamente.

Ana fez uma promessa inquebrável com a mãe da menina, que por muito custo e mesmo doente, tentava proteger com unhas e dentes sua frágil princesinha, que já não era tão frágil assim.

Logo após a morte da mãe da mesma, a única pessoa que restou ao lado de Olivia era Ana. As duas eram como irmãs. Mesmo que em uma das partes não assumisse isso, Olivia sabia que Anastácia era a única cujo ainda se merecesse ser mostrada o seu resquícios de humanidade.










❝Eu sou como um carro sem concerto, onde minha única utilidade é ser levada ao ferro velho.❞ - Autoral.










Olivia era uma grande e renomada bailarina; seus méritos em palco faziam com que a dança ficasse forte e com emoção. Olivia expressava toda a sua dor e sofrimento afundando-se na dança, era quase que sufocante ao mesmo tempo que libertador.

A única parente ainda viva nas memórias de Olivia era sua prima de longa distância que irá se casar em setembro daquele mesmo ano. Seu convite chegou de surpresa na caixa de correio, em frente a casa branca com o ar pesado e seu jardim repleto de longas roseiras vermelhas como uma pequena gota de sangue e espinhozas como um cacto crescente. Olivia, assim como Ana, iriam ao casamento apenas por mera consideração, por mais que nem uma estivesse animada de fato com o momento.

Ana queria que Olivia tivesse contato com outras pessoas, que respirasse novos área, criasse novas memórias, porque aquilo a faria bem. Pensava que a proximidade com a sua tão distante prima Isabela Mary Swan, que em poucos dias mudaria para Cullen, trouxesse à LeBlanc pelo menos um resquícios de felicidade nem que seja ao menos um mero e singelo sorriso verdadeiro.

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Este capítulo é apenas uma introdução à história. Essa fanfic já foi escrita por mim e eu estou a remodelando, recriando cada passo novamente espero que gostem!

Como agradecimento, esse capítulo é dedicado à FlourishingM

Obrigada por todo o apoio e dedicação que você teve por mim! Serei eternamente grata por isso.

Vocês sabem que me adoram

Xoxo

𝐌𝐘 𝐄𝐕𝐄𝐑𝐘𝐓𝐇𝐈𝐍𝐆 》𝘊𝘢𝘳𝘭𝘪𝘴𝘭𝘦 𝘊𝘶𝘭𝘭𝘦𝘯Onde histórias criam vida. Descubra agora