Capítulo 1.

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N/A: Oi, gente, tudo bem? Vamos começar Distrito Nove então! Não esqueçam de usar a tag #LKDistrito9 no Twitter para falar sobre a fanfic e me ajudar muito! Comentem bastante para eu ter noção se a história está boa, afinal é a primeira vez que escrevo em terceira pessoa. Por fim, Lovely é o tema dessa fanfic. :) Quando passarmos de 500 comentários, liberarei a pasta do Pinterest e a playlist da fanfic. Sem mais enrolação, espero que gostem!

"Eu espero que um dia eu consiga escapar daqui, mesmo que leve toda a noite ou mil anos. Preciso de um lugar para me esconder, mas não encontro nenhum próximo. Quero me sentir vivo, lá fora eu posso lutar contra meu medo. Isso não é adorável? Totalmente só, coração feito de vidro, minha mente feita de pedra. Corte-me em pedaços, pele e ossos.

Olá. Bem-vindo ao lar".
(Lovely - Billie Emilinha ft. Khalid)





— Senhor! Que bom que chegou! — Julia respirou, aliviada, seguindo Christopher pelo corredor.

A casa noturna estava lotada e a música tocava tão alto que era difícil ouvir qualquer conversa. Julia era uma fada de cor chocolate. Apesar de ter apenas vinte e dois anos, ela já frequentava aquele lugar há um tempo. Não tinha muito orgulho do seu emprego, mas no Distrito Nove, aquilo já era muito mais do que ela imaginava conseguir.

O Oráculo possuía dois grandes negócios: Uma casa noturna chamada Milkshake - gostava de como o nome soava engraçado para a finalidade da casa - e, um Clube de Luta na Ala Leste. Ambos os negócios eram destinados para criaturas. Nenhum deles era muito justo, na realidade, os dois eram ilegais, mas o Imperador fazia vista grossa por medo do Oráculo.

Em um lugar como o Distrito Nove, Christopher enxergava tão bem a alma das pessoas que sabia que, durante o dia, os homens chamados "dignos" caçariam e perseguiriam as criaturas. Mas, durante a noite, longe de suas esposas, eles procurariam nos lugares mais sombrios, uma maneira de realizar seus fetiches mais secretos.

— O que aconteceu agora? — Christopher perguntou, impaciente, ao ouvir a ansiosa Julia o seguir.

— Senhor, espere. — Ela pediu, mas era tarde demais.

Quando o Oráculo abriu a porta de sua sala, no fim do corredor do térreo da casa noturna, a Cúpido voou de susto e se encolheu em um canto. Ela chorava silenciosamente, mas Christopher conseguia ouvir a respiração alterada da garota quando parou na entrada do cômodo.

— Quem é essa, Julia? — Christopher perguntou, sentindo a presença da garota nova, sem poder realmente enxergá-la.

— É minha amiga, senhor. —  Julia se apressou a entrar no cômodo e puxou Lucca para se sentar no sofá.

A pobre Cúpido estava nervosa e desesperada. Ela sabia bem que não teria aceitado a oferta de Julia para ir até aquela Casa Noturna, se não estivesse realmente desesperada.

— Mataram o namorado dela há uma semana. — Julia continuou a contar. — Na rua 05, senhor. Ele era um dos nossos.

— Eu não deveria ter vindo. — Lucca admitiu, sem jeito.

— E o que você deseja? — Christopher entrou em sua sala e tirou seu paletó, colocando-o no encosto da cadeira, porque conhecia aquele lugar de cor. Depois, sentou-se ali, aconchegando-se na cadeira de veludo bordô.

— Contei para ela que o senhor nos ajuda. — Julia falou com cautela. — Mandou matar a menina dos Lee esses dias.

— Não vou matar mais ninguém se é o que procura, Julia. — Christopher se apressou a falar, sem muita emoção.

Distrito Nove • STRAY KIDSOnde histórias criam vida. Descubra agora