•História sem fins comerciais baseada em nas HQs e filmes do Universo Marvel.
Lorna Dane é a filhinha do papai, a segunda mais nova integrante da família Lensherr e filha rebelde de Erik Lehnsherr, presidente de Genosha, um país emergente recém-nasc...
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Tava perdendo pro Cassidy no Free Fire. Não era bom no jogo, mas aquele não era o real motivo e sim o nervosismo que estava tomando conta de mim. Um tiro bem dado na cabeça do avatar foi o que marcou minha miserável derrota, assim como o som da porta do quarto se fechando. Olhei para cima, notando que Lorna estava um pouquinho apavorada.
- Deu ruim! - Disse e jogou uma caixa nas minhas mãos, não precisei abrir para entender o que havia acontecido. Quer dizer era exatamente o que eu estava esperando, então um sim ou um não seriam suficientes. Ela se sentou ao meu lado e sorriu. Não estava triste ou alegre e mesmo se estivesse acho que eu não saberia discernir. Estava tão confuso quanto ela.
- Quem vai contar pra ele?
- Você conta, ué! - Disse com um tom debochado.
- Por que eu?
- Por que é sua culpa. - Ela sorriu e acabei fazendo o mesmo. - E porque vai ser com você que ele vai surtar.
- Golpe baixo.
- Agora estamos kits, amor.
- Te amo. - Disse a puxando para perto e depositando um selinho em seus lábios. - Apesar de você querer me ver morto de vez em quando.
- Agora estamos kits, amor. - Sorri e me beija novamente, dessa vez com muito mais intensidade. - Também te amo.
Iríamos para a casa do Erik mais tarde. Não que realmente tivesse um motivo lógico para isso, mas porque queríamos perturbar mesmo e dar a notícia para o coroa. Deixei o celular sobre a mesa de cabeceira, concentrando-me em meus próprios pensamentos, sentindo o corpo da minha namorada sobre o meu, sua respiração leve, pensei até que tivesse dormido. Cassete, eu seria pai dalí a nove meses e a sensação era realmente estranha. Me sentia um pouco mais adulto, um pouco mais feliz. Okay, muito mais feliz.
Aquilo havia sido tranquilo até. Pensei que a Lorna surtaria, como da outra vez que pensou estar grávida ( Ah, isso foi há alguns meses ), admito nunca tê-la visto ter uma crise de choro, antes, mas aquele dia foi tenso. Claro que a apoiei e disse que se não se sentisse pronta, ainda teríamos tempo para nós prepararmos, a verdade é que ninguém está realmente pronto para uma nova responsabilidade. Ver seu sorriso quando terminei de dizer aquelas palavras valeram cada segundo gasto tentando acalmar aquela criaturinha. Agora era diferente, talvez se sentisse um pouco mais adulta, como eu, um pouco mais segura de si, um pouco mais feliz, eu diria. Estávamos felizes realmente com a notícia. Não haviam as gritarias histéricas, as choradeiras melosas e clichês dos filmes de romance, nada disso era preciso. Eu conseguia ver a felicidade nos olhos dela assim como ela sabia decifrar meu sorriso.
A segunda vez, não foi alarme falso e fiquei feliz em saber que ela também estava feliz. Disse que adiaria os planos com a faculdade, que por acaso havíamos combinado de cursar juntos. Por que não? Ela não era lá uma garota nerd, eu também não gostava de estudar, mas além do amor um pelo outro também partilhavamos de um amor quase semelhante pelas ciências geográficas. Também porque a Lorna não queria ir para Los Angeles sozinha e nunca que o Erik deixaria, a propósito.
