Primeiro dia de liberdade

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-Devo admitir...sr. Diretor, não era bem assim que eu imaginava sair do tártaro. – admite o Espantalho sentado em um banco de couro confortável na parte de trás de uma limusine, na frente dele estava Nezu com uma xicara de café na mão e do lado direito do animal era Meia-noite totalmente relaxada no banco olhando de soslaio para o ex-prisioneiro.

-fico feliz que esteja achando agradável. - -Nunca disse isso- -mas o que exatamente você esperava? –pergunta Nezu bebendo o café e olhando gentilmente para o rapaz assustador.

-atiradores de elite nos telhados próximos, escolta policial, helicópteros, heróis profissionais, um satélite nos monitorando, inferno até o All Might e o Endeavor nos procurando seria totalmente compreensível. – comenta espantalho olhando para fora e estreita os olhos vendo uma casa muito familiar, ele ficou ainda mais inquieto vendo a limusine adentrar na propriedade e estacionar.

-Nezu...que merda é essa? – pergunta o Espantalho com um tom perigoso em sua voz, os dois adotaram sorrisos em seus rostos, mas logo morreu quando viram ele botando a mão na luva direita antes da porta dele abrir de uma vez e dois olhos vermelhos apareceram.

-ONII-CHAN! – gritou uma menininha pequena com olhos vermelhos e cabelos brancos, ela tinha uma pele pálida com um chifre dourado saindo da testa no lado direito da cabeça. Ela vestia uma camisa branca com um vestido vermelho, ela tinha grandes meias pretas e sapatos vermelhos brilhante.

Como se por mágica o espantalho, o rei dos pesadelos, uma das pessoas mais perigosas vivas atualmente congelou antes de começar a tremer, o rapaz ficou olhando a criança que tinha um grande sorriso no rosto e lágrimas nos olhos.

-...imotou... –com isso o rapaz saiu do veículo pegando a criancinha nos braços e a abraçou enquanto girava com ela, ganhando grandes risadas dela.

-VOCÊ ESTÁ AQUI! FINALMENTE, EU SENTI SUA FALTA! – diz a menininha enquanto abraçava o pescoço do rapaz.

-sim...eu estou aqui eri – fala ele antes de ouvir passos do lado esquerdo dele, o rapaz respirou fundo deixando a menininha no chão e se virou para a direção do som.

-olá mãe... – na frente dele estava uma mulher alta de cabelos verdes curtos e olhos verdes, a mulher vestia uma camisa branca e sob ela estava um suéter rosa com uma saia roxa. Ela então começou a lacrimejar e se jogar no garoto de braços abertos o abraçando.

-MEU BEBÊ! –grita a mulher começando a chorar, o espantalho ficou parado em choque antes de levantar os braços e abraçar a mulher por alguns segundos. Ao longe Nezu assistia a cena com um sorriso, enquanto esperava para ver como seria as reações dos alunos e dos outros professores...quem ele quer enganar? Ele queria ver a reação de Aizawa mais do que qualquer coisa.

(Algumas horas depois)

Aizawa estava se arrastando no chão dentro de um saco de dormir amarelo parecido com uma lagarta em direção a sala 1-A. mas ele bateu em duas pernas, lentamente o professor se virou e olhou para a pessoa que ele bateu.

-Eraserhead... é um prazer vê-lo novamente... – cumprimenta secamente o espantalho com as algemas nos pulsos, o homem o encara por meio minuto antes de rosnar enquanto resmungava.

-O que você está fazendo aqui? – demanda o homem sério, algo que era um pouco fora de lugar dado a forma que ele estava deitado no chão em um saco de dormir. O espantalho encarou o homem antes de apontar para a sala.

-Indo para a aula sensei, acho que vamos passar um longo tempo juntos, não se preocupe irei ajudar a todos a lutarem com seus medos. – comenta o espantalho.

-Só tente não matar ninguém. – pede Aizawa antes de voltar a se arrastar entrando na sala, o espantalho ri baixinho antes de seguir o homem. Chegando lá o ex-prisioneiro se encosta na parede e encara o seu novo sensei se apresentando para os alunos e dando uma bronca por não perceberem ele lá antes.

Espantalho: O rei do pesadeloOnde histórias criam vida. Descubra agora