Part 22.

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–Deve ser tão bom poder realizar um sonho, Jennie – disse Lalisa, suspirando.

–Depois você me conta como é. Vamos fazer isso agora ou trocar de roupa primeiro?

–Vamos acabar logo com isso – disse Lisa. – Depois você pode dar pulos de alegria no banheiro.

–Claro, enquanto você abraça o travesseiro.

–Não estamos indo a lugar algum assim.

–Certo. Como você disse... vamos acabar logo com isso.

Lalisa se levantou um pouco. Jennie se encolheu.

–Só... relaxe. Você parece tão tensa – pediu Lalisa.

–Estou prestes a fazer a coisa mais constrangedora de toda a minha vida.

– É bom estar aqui para partilhar esse momento importante com você.

Lalisa se ajoelhou, ficando de frente para Jennie, que ainda estava um tanto escorada nos travesseiros.

O único som que Jennie ouvia era das batidas do próprio coração. Lalisa se aproximou, segurando-a pelos ombros e a trazendo para mais perto. A mão de Lisa era quente e persuasiva.

Seus narizes se encontraram primeiro, e o de Jennie se franziu graciosa e automaticamente. Lisa se controlou para não o morder, uma vontade inesperada e idiota. Jennie a olhava, as bochechas um tanto vermelhas. Lalisa retribuiu o olhar, sentindo-a tensa.

Começou beijando seus lábios quase que sem querer, mas eles se entreabriram exatamente como Lalisa havia imaginado que iriam. E então Lisa jogou pela janela aquela ideia bonitinha de fazer tudo devagar, e a beijou de verdade.

Jennie não poderia nem de longe ter se preparado para aquilo, então fechou os olhos e mal se concentrou em beijá-la de volta.

Jennie era doce de uma forma que Lalisa desconhecia, antes que desse por si a tinha em seu colo.

Jennie tinha as mãos em seus ombros, Lisa sequer sentiu quando as unhas de Jennie se cravaram em sua pele; o que poderia esperar depois de deslizar a mão de sua cintura até a lateral dos seus seios?

Era óbvio que Jennie não estava usando sutiã, e aquilo nunca antes havia seduzido tanto Lalisa. Apenas tecido branco e macio a separava da pele de Jennie, e foi absurdamente fácil encontrar o pequeno zíper em suas costas.

Interrompeu o beijo, parando no lugar ao ver aquele rosto lindo todo vermelho, os olhos castanhos esverdeados se abrindo devagar. Aqueles segundos de contemplação, contudo, tiveram seu preço - Jennie recompôs-se fácil demais, sentindo onde a mão de Lalisa estava e se afastando.

Jennie parecia quase assustada, e Lalisa percebeu que não chegaria a lugar algum naquela noite. Sem paciência para ouvi-la dizer que havia ultrapassado os limites, quando Jennie não havia feito esforço algum para impedi-la, balançou a cabeça e se levantou da cama.

– Lisa...

E não ajudava em nada o fato de Jennie estar linda naquela cama, a saia do vestido branco espalhada pelo colchão aos seus pés. Lalisa sentiu a própria respiração difícil, e perguntou-se como nunca a havia desejado antes.

– Eu vou tomar um banho - decidiu, lhe dando as costas. Precisava mais ficar sozinha do que qualquer outra coisa, ou então lhe daria um motivo de verdade para reclamar sobre limites.

XX

Jennie afundou-se nos travesseiros ao ouvir a porta do banheiro bater. Seu corpo ainda estava quente, e isso a assustava.

The Experiment - Jenlisa Version.Onde histórias criam vida. Descubra agora