"Bem vinda a Seul"

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Ela chega ao aeroporto com o coração acelerado. Ela estava com os olhos inchados e com olheiras de além de não ter dormido na viagem longa de avião, ficou chorando ao lembrar que deixaria seus melhores amigos talvez para sempre.

O homem que parecia ser seu tio aparece e acena de longe. Ela não correspondeu ao aceno apesar de saber que era ele. Ela estava irritada e triste de mais para poder mostrar qualquer respeito ao velho homem. Ele se apresenta mas ela virou o rosto apertando firme a falsa da sua mala. Ele então sem perder tempo a guia para onde o táxi os esperava. Estava muito frio naquele dia e ela mal tinha roupas de frio.

Sun morou com sua avó até os seus 15 anos após a morte de seus pais. Esse ano a avó que já era muito velha veio a falecer também, e ela sentia que a perda da vó fosse mais difícil que a dos próprios pais. Na verdade, Ela mal se lembrava de seus rostos. Seu pai e sua mãe eram grandes empresários que se dedicavam muito ao trabalho então mal a davam atenção.

Os pensamentos de Sun foram interrompidos pois seus tio a avisou que tinham chegado. A casa era impressionantemente pequena comparado a sua antiga. Era um pequeno apartamento onde havia apenas dois quartos, uma sala, um banheiro pequeno e uma cozinha embutida com uma lavanderia. Morar ali não seria fácil.

Seu tio a disse para ficar a vontade mas isso era impossível. Sun queria estar á vontade na sua casa no Brasil. Tecnicamente a casa está no nome dela agora, mas só pode tomar posse de verdade aos 18 anos.

Eles jantaram uma comida pronta qualquer e depois seu tio disse para que ela durma cedo pois amanhã de manhã eles iriam fazer a matrícula dela na nova escola e também comprariam o seu novo uniforme. Sun correu para o seu novo quarto, despejou se na cama que rangia e gritou no travesseiro. Ela queria fugir dali.

Na manhã seguinte, Sun Hee acordou mas não tinha ninguém na casa. Havia apenas algumas latas de cerveja no chão da sala e mais nada. Ela resolveu ir andar pela cidade um pouco após o café para conhecer um pouco do lugar.
Seul a fazia lembrar que qualquer outra cidade cheia. Mas isso era um problema propriamente dito.

Ela passou por um parque onde ela não conseguia ler o nome pela placa. Andando entre a trilha de pedras encontrou uma caixa escrito também alguma coisa que ela não entendia. Ao abrir encontra um lindo cachorrinho de porte pequeno e com uma pelagem preta muito bonita. Imediatamente Sun carrega o cachorrinho para sua nova casa e decide cuidar dele. Mais tarde fez uma coleira para ele com os dados do endereço e nome em inglês. Ele se chamaria Angel.

De tarde enquanto Sun dava banho em Angel, seu tio chega na casa completamente bêbado e desaba no sofá. Sun queria acorda lo para certificasse de que ele estava bem, mas não o fez. Ela comeu o resto da janta de ontem e decidiu esquecer da sua matrícula da escola e tudo mais.

No outro dia Sun acorda com Angel dando lambidas em seu rosto. Ela então vai para a cozinha e encontra seu tio tomando vários remédios possivelmente de ressaca enquanto o mesmo falava no telefone. Sun o ignorou e foi comer seu café.

- De onde veio esse cachorro?! - ele pergunta.

- Eu o encontrei na rua - Sun responde friamente.

- Bem, eu vou sair. Resolver umas coisas importantes - ele tosse - Você fica aí e limpa a casa.

E então seu tio sai, sem nem antes Sun responder que ela não era sua empregada.

Então Sun e Angel vão passear um pouco para que ele não fizesse as necessidades em casa. No caminho ela sente que alguém a está observando. Ela olha para os lados e não vê ninguém.
Até que uma hora, Angel avista outro cachorro do outro lado da rua e começa a latir, antes que Sun pudesse reagir, Angel corre até o outro cachorro. Ela tenta ir atrás mas os carros começam a vir. Nesse momento ela congela. Apesar de Angel n ter sido atropelado ele havia sumido de seu ponto de vista.

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