Capítulo 21 - Família

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Olá, bombeiros!
Bem-Vindos ao capítulo final.
Obrigada por terem me acompanhado até aqui, e eu espero ter feito justiça a esse casalzão da porra.
Fiquem ligados que juntamente com esse capítulo eu irei liberar o Epílogo, e eu espero que todos gostem.
Foi muito divertido escrever a história de Brettsey, e foi um aprendizado para mim lidar com algumas cenas tão forte como a do assédio, a do parto e a reação do Matt ao pensar que Sylvie poderia não sobreviver ao parto.
Sem mais delongas.
Bom 'episódio'
XOXO

Os bebês estavam para completar três meses quando Sylvie recebeu uma ligação de Chief e decidiu leva-los pela primeira vez a Firehouse, ela chegaria de surpresa lá para todos, já que havia marcado uma reunião com o chefe do batalhão.
Foi um pouco mais complicado do que ela imaginou preparar os dois bebês para o passeio, e ela já estava um pouco atrasada quando sorrateiramente entrou direto para a sala de Chief.
- Brett - Chief sorriu ao vê-la entrar na sala empurrando o carrinho onde estavam os dois bebês. Chief  foi até ela, deu um abraço e olhou os dois meninos que estavam acordados mexendo as mãozinhas e deram sorrisos para o grande homem que chegou perto  - eles estão enorme, estão lindos.
 - Obrigada.
 - Você e Matt estão de parabéns, mas vamos logo aos negócios, por favor, sente-se.
Sylvie se sentou na cadeira em frente a mesa de Chief, e como sempre o homem foi direto ao ponto.
 - Chad, o paramédico que pegou o seu lugar, pediu para sair, a esposa dele conseguiu um emprego no Texas, então ele irá se mudar para lá. Ele ainda fará esse turno e o próximo. Eu sei que você ainda tem mais um mês de licença a maternidade, e não vou julga-la se recusar, mas queria te oferecer novamente o seu posto na Ambulância 61, você teria que começar assim que ele saísse, não posso garantir que quando sua licença acabe haja uma vaga aqui no batalhão, então essa seria uma oportunidade de você voltar direto para nós. O que você acha?
 Sylvie gelou por um segundo. Voltar um mês antes do previsto a trabalhar? Ela olhou para os filhos, e depois voltou a olhar Chief.
 - Até quando eu posso responder?
 - São vinte para as 13, eu preciso dar a resposta para a central até as 13, então você só tem vinte minutos, me desculpe por ser tão em cima da hora, fiquei sabendo hoje de manhã da decisão.
 Sylvie olhou mais uma vez para seus filhos. Era só um mês, ela disse para si mesma. 
- Eu aceito a vaga, Chief. Aceito voltar para a Ambulância 61.
- Fico Feliz em ouvir isso, Brett. Bem-Vinda novamente, o batalhão inteiro sentiu sua falta e vai amar a novidade.
 - Obrigada, mas podemos deixar isso entre nós até eu conversar com Matt amanhã?
 - Claro, fique a vontade.
 - Mais uma vez obrigada. Eu vou estar pronta para daqui a dois turnos voltar a trabalhar,
 - Eu sei que vai. Agora vá lá para Common Room, algo me diz que tem pessoas lá que vão adorar sua visita.

Sylvie então saiu da sala do chief e se encaminhou para onde todos estavam,levando consigo seus lindos bebês. pelo que ela olhou na Garagem apenas a ambulância estava em atendimento.
- Syl? - Matt exclamou surpreso ao ver a Esposa entrar na sala onde estava quase toda a equipe relaxando.
 - Vim fazer uma surpresa - ela falou sorrindo.
-Meus Meninos! - Kidd foi a primeira e se levantar e ir em direção a Syl, ela deu um rápido beijo na amiga e olhou para os meninos que estavam acordados e agitados - Diz que eu posso pega-los, por favor, diz.
 - Eles são todos de vocês, os cansem a vontade, por favor - ela falou rindo e deixando que o batalhão aproveitasse para ficar com os meninos que eles pouco viam, enquanto ela se encaminhava para os braços de Matt e observava toda a cena com seu olhar atento de mãe.
 Agora os meninos já estavam mais interativos, sorriam, conseguiam manter a cabeça em pé e soltavam gritinhos  de alegria, o que parecia estar encantando a todos do batalhão.
 - Vocês não os confundem? - perguntou Herrmann com Nathan no colo.
 - Não, eles deixam bem claro com as personalidades dele quem é cada um - Explicou Syl.
 - Além disso, Brandon tem um pouquinho mais de cabelo que Nathan - completou Matt.
 -Eu mal posso esperar para conhecer o meu - Falou Joe, se referindo a esposa grávida de 5 meses.
 - eles já começaram a dormir a noite inteira? - perguntou Kidd.
 - Nós os colocamos para dormir por volta de 21 horas, eles geralmente só acordam por volta de 1 da manhã para mamar e depois voltam a dormir até as seis da manhã, quando acordam cheios de energia e prontos para causar - disse Sylvie rindo. 
 - Eles estão lindos, Syl, sério, ainda bem que puxaram você - Falou Severide que agora tinha Brandon nos braços.
 - HA HA HA - Matt soltou uma falsa risada perante a alfinetada do amigo.
Sylvie ficou mais uma hora com os amigos e então se despediu, os meninos precisariam em breve ser alimentados e mesmo ela sabendo que o batalhão não iria se importar dela faze-lo ali, ela achou que seria melhor fazer em casa, já que também estava bastante cansada. Matt então a acompanhou até a saída da firehouse.
Quando estava se despedindo de Matt ela viu Chad se aproximar com um sorriso.
 - Oi Brett, Capitão - ele disse sorrindo e olhou para os bebês - Meu Deus! Eles estão lindos - ele comentou - eles cresceram tanto.
 - Sim, eles estão crescendo rápido demais.
 - Eles crescem - concordou Chad - Você veio falar com o Chief? - ele perguntou - Ele falou que ofereceria minha vaga para você já que vou sair, e... - Antes que Chad pudesse terminar de falar o alarme da FireHouse tocou, convocando o batalhão inteiro para um chamado.
 Matt a olhou por um segundo.
 - A gente conversa quando você chegar em casa amanhã, querido, Cuidado - ela deu um leve selinho nele e o viu correr para o caminhão. 
 Droga Chad! Não era assim que ela queria contar para o marido que iria voltar a trabalhar mais cedo do que o previsto.

Matt chegou no dia seguinte, e ao invés de ir direto para ela dar um beijo e depois ir ver os bebês, ele primeiro foi em direção aos filhos, e depois de vários minutos parou em frente a Syl que havia acabado de terminar de dobrar as roupas das crianças.
 - Você vai substituir Chad. Em 5 dias você volta a trabalhar?! - ele disse as palavras duramente
 - Sim - ela sabia que o ideal era ser direta.
 - Como assim? - Matt perguntou, e ela pode ver que ele estava irritado, mesmo tentando não demonstrar - Eu achei que tínhamos combinado 4 meses. Eles estão com 2 meses e meio, Syl, acho que você errou sua conta - falou ele meio irônico. 
 - Não, Matt, Não errei, Chief me deu a oportunidade de voltar para a 61. Em um mês e meio talvez essa oportunidade não exista.
 - Você pode esperar, pode esperar até a próxima vaga na 61 surgir. Você não precisa trabalhar agora. Eu posso trabalhar e sustentar a gente.
 - Eu sei que você pode tralhar e sustentar a gente, mas eu quero voltar a trabalhar, isso não está em questão.
 - Você aceitou a vaga sem falar comigo - Matt teve que respirar fundo - Como pode?
 - Eu não tive tempo, Chief precisava da resposta na hora já que eu cheguei atrasada para a reunião. Não tive tempo de ir até você. Mas se eu fosse até você, seria apenas para te informar que eu iria aceitar, Matt.
  - Sylvie, nossos filhos são pequenos, eles precisam da mãe.
 - E eu não os estou abandonando. Eu estou voltando para o trabalho. Eu vou ser a mesma mãe de sempre, só que trabalhando. Assim como você é o mesmo pai de sempre, mesmo que tenha voltado ao trabalho quando eles tinham 15 dias de vida.
 - Você não entende - Ele disse.
 - Eu acho que é você que não entende, Matt. Eu quero voltar a trabalhar, e eu vou - disse ela confiante.
 - Não é essa a questão!  - Ele falou e se aproximou de Syl, e nesse momento ela pode reparar dor nos olhos de Matt -  E se algo ruim acontecer? E se em um chamado houver uma explosão e nós dois morremos? E se você tiver que entrar em um prédio comigo para salvar uma vítima e o mesmo desabar e matar nós dois? Eu quero que meus filhos ao menos tenham a mãe para cria-los caso aconteça algo comigo. Se em um chamado nós dois morrermos, eles vão ficar sozinhos. E eu não posso suportar imaginar eles sozinhos.
 Sylvie então compreendeu o medo dele.
 - Matt, querido, uma vez você disse "Não podemos deixar o medo de algo que pode não vir a acontecer destruir a felicidade que criamos. Coisas ruins podem não acontecer", todo dia eu penso nessa frase quando eu percebo o quão feliz eu sou.  Matt, eu e você somos durões, nós sempre lutamos pelo que queremos, e sempre vamos lutar para voltar para os nossos filhos. Eu compreendo o seu medo, eu não quero deixa-los sozinhos. Mas eu também quero mostrar para eles que temos que viver plenamente sem medo de algo que pode nunca vir a acontecer. Eu amo você, Matt, entendo seus argumentos, mas eu vou voltar a trabalhar, e gostaria que você estivesse ao meu lado quando isso acontecesse. 
 - Eu...- Matt mordeu os lábios - Ok, mas você precisa me prometer que irá tomar cuidado, mais cuidado do que nunca.
 - Claro que eu prometo, Matt, eu quero voltar para nossos filhos e para você sempre.
- Ok.
 - Obrigada, meu amor - ela disse dando um beijo em seus lábios

Syl olhou para os dois meninos e sentiu seu coração apertar. ela sabia que seria difícil, mas não sabia que seria tão difícil.
- Mamãe ama vocês, tah - ela disse beijando a testa de cada filho que davam sorrisinhos e estendiam as pequenas mãozinhas para ela - eu volto em pouco mais de vinte quatro horas tá, Lisa e depois Thay vão cuidar de vocês, tah, vocês já a conhecem, sejam bonzinhos com elas, tah. Eu não os estou abandonando, eu juro que volto para vocês, esse tempo separados vai ser bom para vocês no futuro, eu juro. Mamãe ama vocês mais que tudo - ela voltou a beijar a testa de cada um dos filhos, respirou fundo e se virou para pegar a mão de Matt para saírem em direção ao batalhão - fica mais fácil? - ela perguntou - fica mais fácil depois  de um tempo?
- Sim, com o tempo fica mais fácil, mesmo que a saudade e a preocupação sempre permaneça - ele disse beijando a testa dela e caminhando em direção a Firehouse.

Era noite e Matt e Syl estavam em casa, os meninos estavam com seis meses, e estavam sentados  em frente ao casal que mostrava brinquedos coloridos para os filhos que tentavam alcançar com as mãos, os meninos balbuciavam sons de alegria toda vez que Matt encostava o brinquedo no narizinho deles.
Syl não poderia pedir por mais nada, ela amava ver seus três homenzinhos juntos, brincando. Matt havia se tornado um pai excelente, assim como ela sempre soube que ele seria, ele pesquisava sobre o desenvolvimento dos bebês e tentava sempre estar junto deles, ele era carinhoso e sempre deixava os meninos explorarem as coisas para se desenvolverem, ele também sempre estava lá nas trocas de fralda, nas amamentações, na prova dos primeiros alimentos e nos banhos, e ela tinha certeza que ele estaria presente em cada conquista dos meninos.
Sylvie olhou para o relógio e viu que já eram quase hora dos meninos dormirem, então ela indicou para Matt e eles começaram a rotina para coloca-los para dormir. Agora eles dormiam a noite toda, e o casal estava bastante feliz por sempre terem algumas horas a noite só para eles.
Matt viu Sylvie colocar Nathan para dormir no berço, o menino geralmente demorava mais para dormir que o irmão, e Matt adorava ver Sylvie o ninando antes de coloca-lo no berço. Ela era uma mãe deslumbrante, parecia que havia nascido para ser mãe e os meninos eram fascinados por ela ( quem poderia culpa-los?), e ela era doce, ela sempre estava atenta aos filhos, mas sempre dava espaço para eles, mesmo que isso a incomodasse um pouco. Ela era a mãe perfeita, e Matt sabia que seus filhos tinham sorte.
O casal então saiu do quarto, deixando os filhos dormirem e foram juntos para o quarto deles, onde Matt a abraçou por trás e beijou seu pescoço.
 - Por mais que eu ame nossos filhos, eu amo quando eles dormem e eu posso ficar sozinho com você.
 Sylvie se virou de frente para o marido sem sair de seu abraço.
 - Não posso culpa-lo - ele disse selando seus lábios - Eu amo quando você me abraça. Amo quando você e beija.
 - O que mais você ama?
 - Amo quando você tira minha roupa.
 - Ah, é? - ele perguntou segurando a barra da blusa se Syl e começou a levanta-la - o Que mais?
 - Amo quando suas mãos estão pelo meu corpo.
 - Continue.
 Ela continuou, e ele também. 

O Aniversário de  um ano de Brandon e Nathan foi marcado por uma pequena festa, os meninos haviam acabado de aprender a andar e estava terríveis, bastava Syl e Matt piscarem para um dos menino estar tentando pegar o controle remoto da TV e o outro estar indo em direção ao gaveteiro do quarto para jogar todas as roupas no chão. Isso sem contar o fato que os meninos também haviam aprendido a escalar e escapar do berço.
O casal havia acabado de colocar os gêmeos para dormir quando se deitaram  na cama.
 - Talvez uma jaula - Sylvie sugeriu um pouco cansada - podemos ter uma jaula, e assim teríamos algumas horinhas de paz.
 Matt deu uma risada, ele também estava cansado, e beijou a testa da esposa enquanto se aninhava com ela.
 - Poderíamos entrega-los para passar uns dias com Grace, eles a adoram.
 - Podemos fazer uma escala onde cada um do batalhão fique com eles por um dia, assim talvez conseguíssemos uma semana para dormir.
- Você iria morrer de saudade. Seu limite longe deles é 25 horas, querida.
- Tem razão. Partimos então para a ideia da jaula? - ela perguntou rindo.
 - Acho que podemos tentar - Disse Matt se virando e passando a ficar por cima de Sylvie na cama. Ele a beijou lentamente e aos poucos desceu o beijo pelo pescoço, fazendo sylvie soltar um leve gemido - Eu preciso de você, Syl - ele disse num sussurro.
 - Eu já sou sua - Ela disse levantando a cabeça e voltando a captar os lábios do marido. Eles podiam estar cansados. Mas não tão cansados assim.

Sylvie estava vestindo a camiseta de Matt e o observou enquanto ele vestia a cueca e uma calça de algodão e voltava para a cama.
 - Nós temos uma vida meio louca, não acha, Matt? - Sylvie perguntou.
 - Acho que 'meio' é um eufemismo - ele disse e o comentário fez Sylvie rir.
- Você acha que seria loucura  então querer trazer mais loucura para a nossa vida? - disse ela escondendo um sorriso.
- O que você quer acrescentar na nossa vida?
 - Eu gostaria de começar a pensar em adoção, mais um filho, eu sei que é meio loucura, o processo é demorado e....
 Matt a calou com um beijo.
- O que precisamos para começar? - ele perguntou sorrindo a esposa.
- Está falando sério? - perguntou Sylvie sorrindo.
 - Eu gosto de loucura Syl. Eu quero acrescentar mais loucura na nossa vida. Eu quero adotar com você.
 -  Eu amo tanto você! - Sylvie sussurrou.
 - Eu te amo mais - Matt completou antes de beija-la.

Olá, bombeiros
Cliquem abaixo para o epílogo!

até jajá

XOXO

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