A vida pode ser muito surpreendente, coisas que nunca imaginamos pode simplesmente acontecer.
E foi isso que aconteceu com Hope Clark, a garota de dezoito anos não queria um amor.
Não, ela não queria. A única coisa que ela almejava, era sobreviver a...
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Revirei os olhos para minha melhor amiga, Daphne. A garota de olhos castanhos, e cabelos tão ruivos (que nem pareciam naturais) e com sardas salpicadas pelo rosto beijou minha bochecha, e deu um sorrisinho de lado. Entramos no local, que já estava lotado. Várias pessoas espalhadas pelo lugar. A festa parecia ter começado a horas, por conta da movimentação e da bagunça.
Mas não, ela começou há quinze minutos.
Vários universitários, que assim como eu, estavam no primeiro ano da faculdade, e também seguravam um copo de bebida. Muitas dançavam como se não houvesse amanhã.
E eu odiava isso. E odiava ainda mais, Daphne por me fazer vir aqui.
Ok, talvez eu esteja exagerando.
Mas eu queria muito estar assistindo um filme bacana na Netflix, ou lendo um livro e me entupindo de doces. Mas esses meus planos foram por água a baixo, quando Daph praticamente me arrastou até aqui.
E ela consegue ser bem irritante quando quer.
Não é que eu não goste de festas, eu realmente gosto! mas hoje eu só queria estar em casa.
Logo Daphne me largou no meio da festa, e vejo a mesma agarrada com o Brian. Vejo ele às vezes, e Daphne vive falando dele. De longe pude ver os dois se beijando e dançando.
Com muita dificuldade, e depois de empurrar umas quatro pessoas, consegui chegar até a bancada onde havia um barman. Pedi uma vodca e ele logo me entregou, e em seguida deu uma piscada.
Eu sorri, ele era realmente bonito, mas infelizmente não fazia meu tipo.
Virei a bebida de uma vez, e fiz uma careta ao sentir o gosto.
Me levantei e encarei a multidão dançando.
Se eu estava naquele lugar,— mesmo, que contra minha vontade—, eu iria me divertir.
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Puxei Daphne, que estava quase entrando em um coma alcoólico, e a guiei até um pequeno banco. Ordenei que ela ficasse sentada, e saí a procura de um barzinho para comprar água para Daphne, pois tenho certeza que se ela bebesse mais um copo de vodca, ela desmaiaria.
Mas não encontrei.
Há dois minutos eu estava dançando com um cara muito legal, até ver Daphne passando mal. Obviamente fui ajudar minha amiga.
O local onde a festa estava acontecendo, era gigantesco. Suspirei frustrada, já sem esperanças. Girei meus calcanhares, para ir até Daphne, e arrastá-la até nosso apartamento, quando senti uma parede de músculo se chocarem contra meu corpo.
— Desculpe. — Sua voz era grave e muito atraente.
Então eu olhei para cima, e fiquei surpresa com a beleza dele. O cabelo dele era preto, o que destacava os olhos azuis dele.
Eu realmente não fazia ideia de quem ele era, mas puta que pariu.
Ele é gostoso. E bonito.
Muito bonito!
E quando percebi que o encarei de mais, abaixei a cabeça sentindo minhas bochechas esquentarem.
— Sem problemas, eu que estava distraída— falei após me obrigar a erguer a cabeça e olhar novamente para ele.
Ele sorriu e foi embora, enquanto eu me obrigava a ir atrás da água para levar até a Daphne.
