SEVEN

3.3K 447 173
                                    

07h21.

Faziam alguns dias que Jisung tentava empurrar Renjun para uns beijos com um amigo de Chenle, um tal de Liu Yangyang. Os mais novos alegavam que ele precisava beijar alguém para esquecer logo o casalzinho sensação, apelido "carinhoso" que Mark havia dado para os nomin. O garoto conhecia seus sentimentos e sabia que gostava de verdade dos dois, mas os amigos continuavam insistindo em dizer que ele deveria beijar alguém para tirar a prova e saber se não era apenas um carinho especial por ter tido seu primeiro beijo com eles. 

O Huang não pretendia mesmo aceitar aquilo, não sentia a mínima vontade de beijar outra pessoa e uma parte de si ainda tinha esperanças de que pudesse rolar algo entre ele e os dois garotos que faziam seu coração disparar. Ele havia notado a diminuição de trocas de afeto entre os dois quando estavam perto dele, algo que fez com que o garoto criasse pequenas ー grandes ー expectativas; talvez eles sentissem pelo menos algo mínimo por ele.

Naquele mesmo dia, alguns minutos mais tarde, isso saiu da cabeça de Renjun e ele sentiu-se tolo e até mesmo egoísta por ter realmente pensado que algo daquilo tinha a ver com ele. O chinês viu os dois garotos entrarem pelos portões da escola com os maiores sorrisos possíveis, cheios de carícias e demonstrações de afeto mesmo quando deram bom dia para ele e os chenji no corredor. Estava claro para Renjun que eles talvez só não estivessem passando por uma boa fase antes e, agora que se resolveram, sequer lembrariam do Huang.

Mas não se engane, o chinês sentiu o peito doer tanto quanto o sentiu se aquecer com aquilo; os dois garotos que ele ama estão sendo felizes juntos e isso o acalma, mesmo que doa não fazer parte da felicidade deles. Renjun precisaria superá-los e pensou que nada seria melhor do que fazer o mesmo que fazia antes com os seus dois amados: beijar.

ー Beleza, Chenle, diz pro seu amigo aí ir me encontrar no intervalo. Atrás do primeiro prédio, sem atrasos. ー Fechou seu armário, começando a andar enquanto deixava os dois mais novos para trás.

Afinal, o que poderia dar errado?

let's play the dream game.Onde histórias criam vida. Descubra agora