Meu novo Professor de Geografia é meu irmão mais velho.

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Eu estou vivo. Depois de duas guerras, mortes de amigos, e ainda nesse meio tempo começar a namorar...ta essa parte até que não é tão triste, afinal Annabeth é no final das contas um amor, apesar de ser um pouco mandona as vezes mas ela sempre sabe o que faz. Ela é minha parceira pra tudo, me atura desde os 12 anos, passamos por coisas inacreditáveis e agora estamos na faculdade, pelo menos na mesma faculdade o que é ótimo posso ver ela todos os dias. Melhor de tudo posso dormir com ela todos os dias e, ela continua com aquela perseguição de que eu babo enquanto durmo. Esse negocio de tê-la na mesma casa que eu e minha mãe é um tanto suicida afinal agora as duas tem ciúmes de mim. Annabeth tem ciúmes das garotas que se aproximam de minha, minha mãe também tem ciúmes das garotas que se aproximam de mim, no final de tudo as duas ficavam reclamando pra de como eu deveria sair menos com Peter. Mas o que eu posso fazer se eu tenho um novo amigo que gosta de sair? Nada.

Às vezes quando não tá muito brava ou estudando pras provas, Annabeth sai comigo e Peter, e ela gosta dele só acha ele meio cafajeste. O que não deixa de ser verdade. Mas também um cara loiro, alto, porte atlético, olhos verdes e uma boa lábia tinha tudo pra ser um cafajeste.

Voltando pra realidade que eu me encontro que no caso é Annabeth decidindo o que vai vestir. Ela nunca foi de se preocupar com isso. Quando a conheci, ela só se preocupava com o boné dos Yankees, não que isso tenha mudado, mas Annabeth de uns tempos pra cá ta meio estranha. Eu já estava pronto, avisei a ela que estaria na sala a esperando, ela apenas disse um 'ta bom'. Sai do meu quarto e fui em direção a sala, lá encontrando minha mãe sentada no sofá com um olhar vazio em direção a janela, pude a ouvir falando uma frase que me deixou assustado afinal o que ela quis dizer com "Ah, Poseidon espero que você esteja o protegendo. Eu não aguentaria saber que perdi definitivamente meu primogênito para seu mundo." Eu estou bem, estou a metros dela. Porque minha mãe teria falado aquilo?

Preferi não tocar no assunto, fui até ela, a dei um beijo de bom dia depois fui pra cozinha pegar algo pra comer, voltei pra sala e Annie já estava lá me esperando, ela se despediu de minha mãe e eu fiz o mesmo a dando um beijo estalado na bochecha e um abraço apertado, era assim todo dia afinal nem eu e nem ela sabíamos o que iria acontecer naquele dia. Antes de sair ela me perguntou se o senhor McGohan -meu professor - iria vir o para jantar, disse que não sabia mas daria um jeito de avisar.

No caminho para faculdade - que era a exatos 20 minutos do apartamento da minha mãe segundo o cronometro de Annabeth.- disse a Annie a frase que ouvir minha mãe dizer, ela me disse que talvez minha mãe só esteja pedindo mais proteção para mim, mas não me convenceu.

-Não Annie! Tem alguma coisa errada. Tenho certeza que ela não falava de mim.

-Então de quem mais ela falaria Percy?

Eu iria responder se não tivesse ouvido alguém gritar meu nome.

-Percy! Percy! - um Peter desesperado apareceu correndo, até parar na nossa frente ofegante. - Eu consegui...te...alcançar.

-O que foi Pete? Aconteceu alguma coisa?

-Estamos atrasados pra aula com o professor novo, temos que correr. - disse já com o folego recuperado. - Oi Annie!

-Oi Peter. Mas que professor novo é esse? Agora vocês não tinham geografia?

-Vocês não ficaram sabendo? O professor de geografia se aposentou, assim como a professora de arquitetura. Seus lentos. Vamos logo não quero ficar marcado com esse professor também.

Peter era muito extrovertido e brincalhão porem as vezes ele era agressivo e raivoso. Assim como eu e Annie, ele também tinha TDAH, ás vezes eu acho que ele é um semideus . Como já disse ele é um cafajeste e seu nome na verdade é Pétros, mas ele prefere que o chamem de Peter ou Pete. É tipo eu com Perseus.

Happiness is a Warm SwordOnde histórias criam vida. Descubra agora