Abrindo os olhos para a Catástrofe

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Bom, a princípio eu não iria mais postar nesse nick porque iria começar originais, como alguns de vocês já sabem, contudo eu tive a ideia dessa história e como ela terá referências a histórias já existentes e que eu mesma já criei, acabei por optar por postá-la aqui já que ela coexiste com o que já existe. Mas a história em si, o enredo é original. Vão entender com a leitura.

Espero que gostem, é um pós apocalíptico e de resto, quem ler saberá kkkkkk

Boa leitura <3


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    Ele abriu os olhos confuso. Ouvia a distância um som de gotejar contínuo, e era aquilo. Gotejava e gotejava e ele ainda não conseguia se mover.

Tudo ao redor estava escuro. Ele ainda não sabia o que estava acontecendo ou onde estava e assim ficou por um longo tempo até que vagas lembranças começaram a ressoar no mundo da sua memória, dentro da sua mente.

Ele sorria para uma pessoa que não conseguia distinguir o rosto borrado, mas se sentia feliz. Ele amava essa pessoa, isso era claro, ele amava... Então vinha cenas confusas de um jardim e uma árvore única, de pé em um solo verde, com um imenso oceano a distância. Uma mão estendia para ele...

Uma mão com algo na palma.

O gotejar não parou, mas ele sentia melhor o corpo e por fim, depois de um longo tempo entre memórias confusas, escuridão profunda e imobilidade, ele pode sentir os pés, então as pernas, as mãos e conseguiu se levantar.

Com dificuldade – Já que em sua mente tudo estava confuso e caótico - Entendeu que esteve dormindo no vão entre duas pedras ou algo assim. Não havia luz, mas ele já se acostumara a escuridão e conseguia distinguir formas. Ficou de pé com grande esforço e ainda assim seguiu em frente: tinha que sair dali, só precisava sair...

Logo esbarrou em algo e se deu conta que eram degraus e passo a passo, lento e constantemente, ele subiu e subiu, se escorando na parede cheia de retransias e lisa de umidade e limo, respirando pesado e sentindo seu corpo ir saindo do torpor e imobilidade, ele continuou naquela subida que não parecia ter fim, não parecia acabar, era longa e íngreme, dura e árdua, e por fim, por fim ele viu algo brilhar, uma pequena fenda, algo efêmero e em sua mente quase ilusório.

Ao tocar nela seus dedos se mostraram melecados de limo esverdeado. Suspirou, o que estava acontecendo?

Tirou a mão, colocou, tirou e recolocou até entender que aquela pequena fonte de luz era um buraco pequeno, na altura do seu peito. Tateou ali e viu que a escadaria terminava naquilo que parecia ser uma grossa e baixa porta.

Seus olhos arregalaram, o buraco... Era uma fechadura?

Ofegou e deixou se escorrer pela superfície confuso. Uma fechadura, o quê...?

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