5- Hospital

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P.O.V  Gizelly



  Depois que deixei a Rafa na frente do seu beco, senti um aperto forte no coração como se alguma coisa ruim fosse acontecer,  segui para casa da Marcela onde ela chamou a gente pra ver um filme. Fiquei imaginando que se a Rafa não estivesse levado aquela bolada eu teria beijado ela, e eu queria beijar ela, na verdade eu ainda quero beijar ela. Cheguei na casa da Ma, desci do carro, toquei a campainha,  logo depois a ela atendeu. 

-Achei que não iria mais vir - como sempre toda dramática. 

-Oi pra você também,  eu estou bem obrigada por perguntar- falei com deboche.

-Ah vai se feder,  Entra logo e conta como foi o encontro - falou rindo, entrei na ccasa da Ma, encontrei Bia, Manu e Daniel na sala.

-Boa noite gente - cumprimentei todos com um beijo no rosto.

-Boa noite Gi - falaram juntos.

- Gi conta como foi teu encontro,  com a Mister moradora de Rua. -Perguntou Dan. 

-Foi perfeito - falei com sorriso bobo - Quando cheguei lá, ela estava chorando - falei triste. 

-Porque Gi - perguntou Bia. 

-Ela estava triste porque era mais uma ano longe da família. Vocês acredita que ela tinha desenhado um bolo no chão - falei lembrando do desenho.

-Nossa que triste - falou Manu. 

-Ela gostou do livro? - perguntou a Marcela. 

-Ela não sabe ler Ma - falei triste lembrando do que ela me falou.

-Como não ela não disse que gostava - perguntou confusa - estava até rindo com um jornal- fez cara de confusa.

-Ela mentiu de vergonha,  ela estava rindo da figura que tinha chamado atenção dela. Ela não sabe nem escrever o nome Ma - falei triste. 

-Nossa que triste Gi  - falou Marcela com uma cara triste. 

-Ela ficou toda feliz quando disse que ia ensinar ela ler e escrever, ela ficou feliz porque ia poder fazer os documentos dela.- falei rindo boba lembrando do sorriso dela.

-Aí que fofo - falou Dan.

-Ela amou o tênis - falei feliz - aí a gente foi pro parque eu cantei Parabéns pra ela, a gente comeu tanto que parecia que nossa barriga ia explodir - comecei a gargalha - depois fomos brincar e numa dessas brincadeira eu sai correndo na frente e ela atrás,  eu acabei caindo e ela por cima. A gente ia se beijar mais bem na hora a Rafa foi atingida por uma bolada, e não rolo nada - falei tudo de uma vez.

-Ah que pena que não rolo Beijo - falou Manu - Ia ser perfeito - fez cara fofa

-Vamos ver um filme - sugeriu Marcela.

-Vamos - todos falaram

. Estávamos assistindo o filme é bem no meio do filme percebi que estava caindo uma chuva fina. Não hora lembrei da Rafaella,  será como ela está eu preciso ajudar ela.

- Gi tá escutando -  perguntou Manu

-Desculpa eu não escutei - nesta hora a chuva já estava super forte, fiquei desesperada.

-O que foi Gizelly  - perguntou Manu preocupada.

-A Rafaella  - falei já com um aperto no coração. 

-O que tem ela - perguntou Bia sem entender nada. 

-Eu preciso ajudar ela, tá chovendo muito forte.eu vou lá - comecei a junta as minhas coisa. 

-Você tá louca Gizelly, e perigoso você ir uma hora desta - falou a Marcela.
 
-Perigoso e deixar ela na chuva - falei já chorando - Eu vou lá ajudar ela.

-Eu vou com você então - falou Marcela  me abraçando. 

-Obrigada - falei limpando a lágrimas.

-A gente também vai junto - falou Manu

   Saímos da casa da Marcela em dois carros,  no meu foi eu Marcela e Bia. No outro Dan e Manu. Quanto mais perto a gente chegava mais eu chorava. Quando paramos no beco como eu não estava dirigindo já sai logo correndo. Quando cheguei perto dela meu coração quase parou.  Ela estava toda encharcada, com vários hematomas,  sem roupa de frio e no chão,  o sofá dela não estava lá.  E o pior estava desacordada.

- RAFA - gritei chegando perto dela, quando toquei nela ela estava com uma febre alta. - Meu Deus Daniel ajuda leva ela pro carro. - eu já estava chorando muito preocupada com a Rafa. 

-Calma Gi a gente vai levar ela pro hospital vai dar tudo certo -falo a Marcela já dando partida no carro. 

-Tomara Ma, será o que aconteceu com ela ? - pergunto chorando. 

- Gi fica  calma ela vai ficar bem - falo Bia.

O caminho até o hospital foi super rápido que eu agradeci muito, chegando no hospital, já gritamos por ajuda e logo enfermeiros chegou e levou a Rafa numa maca. Eu fiz a ficha da dela e ficamos na sala de espera.

- Gi fica calma vai dar tudo certo - falou Manu me abraçando. 

-Ela não pode morrer Manu - falei chorando. 

-Ela não vai Gi  - falou Manu - Vamos ora por ela. 

   Começamos a ora pela Rafa,  eu não conseguia para de chora,  eu preciso saber se ela está bem. Já tinha horas que ela está lá dentro e ninguém vem fala nada. 

-Familiares de Rafaella Kalimann  - perguntou um senhor gordinho do cabelo branco.

- Somos nós - falei rapidamente - Como ela está doutor? - perguntei nervosa. 

-A paciente está bem, nada de mais grava aconteceu com a mesma, sorte que vocês trouxeram ela a tempo se ela ficasse mais tempo neste frio ela teria morrido.  Ela foi espancada e nem um dos ferimentos foi muito grave. No momento ela está descansando - falou o médico

-Graças a Deus - falei aliviada. - Podemos ver ela? - perguntei

-Hoje não, como disse ela está descansado,  amanhã ela pode receber visitas - falou calmo

-Ok doutor muito obrigado - falou Daniel. 

-Viu Gi  eu disse que ela ia ficar bem - falou Marcela.

-Agora fica calma Gi  - falou Bia. 

-Só vou fica 100% tranquila quando eu ver ela. -disse um pouco aliviada. 

   A Rafa não vai mais morar na rua, ela vai ficar comigo no meu apartamento, não vou mais deixar ela correr risco de vida. Só tenho que convencer meus pais de ela ficar comigo até achar os pais delas. A Rafa vai ficar comigo, nem que eu tenha que arrumar um emprego pra pagar aluguel de algum lugar pra gente morar. E através deste acidente descobri que estou apaixonada pela Rafa.

Amor sem limites (Girafa)Onde histórias criam vida. Descubra agora