Obrigada pelo apoio após o aviso, sério! Não fazem ideia do quanto me agrada chegar em casa e receber trilhões de comentários falando que está tudo bem! Como recompensa, aqui está um capítulo quentinho, acabou de sair do forno às 7:04.
________________________________Quando Harry acordou, já era dia 21 de julho. Sentindo uma fome inexplicável e absurda, o pequeno garoto foi andando lentamente até a cozinha, afim de encontrar a elfa doméstica da casa. Ele encontrou, mas não estava preparado para o que tinha visto. No balcão, estava todos os tipos de doces que ele nunca fora possibilitado de comer e alguns ele até mesmo desconfia que não é do mundo trouxa.
"Hm... Bom dia?" Cumprimentou Harry, incerto. Ele não tinha nenhum feitiço para definir a hora do dia, sendo que a mansão escura não ajudava em nada.
"Boa noite, jovem mestre! Tinky está feliz em informar que o mestre mandou trazer-lhe doces, afim de se desculpar pela dor causada. " Sorriu a elfa, seus olhos brilhando com uma paixão desconhecida. Ela se sentia profundamente agradecida por ter sido comprada no mercado negro por Riddle, se não, há quem tem provas de que alguns donos são piores do que a morte para um elfo doméstico. Ela estava feliz em ver o quanto era bem tratada, especialmente quando era designada para cuidar do pequeno Harry, adorável e inocente Harry.
"P-Para mim?" Gaguejou sem jeito, de algum modo ficando mais pálido do que já era. Seus olhos novamente estavam prestes a se encherem de água, porém Harry logo se lembrou de sua dignidade recém descoberta, o que o fez engolir e continuar em frente. "Eu nunca tinha recebido doces..."
"Mestre disse que você poderia agir assim. Não se preocupe, sua palavra neste assunto foi para apenas considerar como um presente de aniversário." Exclamou Tinky, inquieta. Merlin, a criança era sensível demais. Ela achou isso fofo demais para seu pequeno coração aguentar.
Harry estava sem palavras. Seu lord tinha realmente pensado tão longe assim nele.
Duas horas depois, o pequeno Potter tinha seu estômago inflamado de tanto comer doces. Mas ele não se arrependia, esta foi a melhor "refeição' que já havia comido em toda a sua vida. Ele estava quase entrando em seu décimo segundo sono quando sente uma mão acariciando seus cabelos, levemente e suavemente. Ele não quis descobrir quem era, apenas deixou-se dormir ainda mais com o carinho disposto a ele.
2 meses se passaram rapidamente. A essa altura, a criança já considerava a mansão de Voldemort como sua própria casa, já estava mais do que familiarizado com cada esquina, cada quarto e cada móvel, tanto que poderia andar facilmente de olhos fechados.
As interações entre Tom e Harry não eram muito íntimas, eles pouco falaram um com o outro depois do tratamento do jovem. Mas, não era como se quissesem. Ambos tinham um problema em relação a relacionar-se abruptamente assim. Claro, Harry não teve problemas em abraçar o lord nos calores do momento, mesmo que detestasse contato físico. Ele se sentia super envergonhado após o abraço, provavelmente sentindo que Tom não gostaria muito.
Às vezes, Marvolo o chamava para o escritório dele, apenas para que ficassem juntos e lessem em silêncio; Harry seus livros e Tom suas anotações de quando estava insano.
Ah, sim, eram belas anotações. Tanta genialidade, apenas para escrever o cúmulo da burrice. Eram apenas jeitos de como torturar e matar cada um daqueles que ousassem desafiá-lo. Nada Além disso, nada de planos para o futuro que envolvessem grandiosidade. Bem, havia sim algumas anotações sobre a conquista, mas eram tão fracas que mal valia a pena considerá-las.
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Omnia opera bona
FantasyTudo o que Voldemort queria era que Harry Potter tivesse uma família feliz, uma que não o tratasse como uma arma. Tudo deu errado no momento em que Tom morreu, deixou para trás uma criança obcecada com seus olhos rubis e, acima de tudo, a situação a...