Capítulo Oito

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Notas Iniciais: Oi, oi, oi, bolinhos! Me dei 30 minutos de descanso do trabalho para vir aqui atualizar a ficzinha que vocês amam! Se preparem porque esse capítulo... Bem... Ele... Ah, vou deixar vocês lerem! Melhor!

Logo, logo irei responder aos comentários de vocês, tá bem? Eu não me esqueci, até porque eu os amo hahahahaha. Espero que estejam bem e cumprindo a quarentena direitinho. Quem pode, não se esqueça, fique em casa! Um beijo no coração de cada uma de vocês!

Boa leitura!


Ao me ver dentro do vestido negro longo, transparente em algumas partes, percebi o quão linda e gostosa eu estava. Além disso, os saltos pareciam feitos sob medida para os meus pés. Me questionei como ela sabia exatamente qual o meu número. Coisas que apenas ela poderia me explicar, não é mesmo?

Como eu não queria ter de responder a um interrogatório de Gus, acabei eu mesma fazendo a minha maquiagem, e ficou muito boa, modéstia parte. Já meus cabelos estavam cacheados, nada muito artificial, apenas umas ondas nas pontas dando mais volume. Coloquei brincos grandes e um colar delicado. Passei perfume, coloquei algumas pulseiras, me olhei no espelho e me senti pronta para o que quer que fosse.

Às 20:00, a buzina tão familiar soou. Peguei um sobretudo, coloquei por cima do vestido, catei a minha bolsa e saí rumo ao Audi A6 que me esperava na porta de casa. Swan estava na porta de trás, escorada, com um sorriso largo enquanto me encarava. Talvez ela estivesse me achando bonita, não é mesmo? Não posso negar que eu estava.

–Quando eu vi esse vestido, eu imaginei que você ficaria linda nele, mas nem minha imaginação fez jus a perfeição que você está, Rê. E eu nem estou vendo por completo – Falou levemente abobalhada.

Você já sabe, não é? Eu fiquei vermelha e coloquei os cabelos atrás da minha orelha. Era uma mania que eu tinha desde pequena que nunca me abandonava. Descobri que Swan adorava quando eu fazia isso. Segundo ela, havia um charme natural em mim sempre que o fazia.

–Vem aqui, vergonhosa. – Falou enquanto me puxava para um abraço.

Retribuí o carinho antes de selar nossos lábios. Eu sabia que aquela noite prometia...

***

E eu estava certa! Swan me levou a um restaurante chique, cheio de regras de etiqueta, nomes difíceis e comidas incríveis. Enquanto esperávamos a sobremesa, cannolis recheados, eu comecei a contar a ela meus planos para o doutorado. Vi seus olhos brilharem, se era de orgulho, admiração ou ambos, não sei dizer.

–Com licença, senhoritas. –O garçom responsável por nossa mesa disse.

Enquanto ele colocava os pedidos à nossa frente, eu fiquei encarando Emma. Ela parecia um pouco ansiosa, mas talvez fosse alguma coisa com o instituto. Eu tinha dito a ela que qualquer coisa que precisasse era só conversar comigo, mas ela dizia que não iria estragar nossos momentos por causa de trabalho.

–Bom apetite. – O homem disse antes de nos deixar a sós novamente.

–Obrigada. – Falamos em coro.

Olhei para o meu prato animada! Era a minha parte favorita de qualquer jantar. Entretanto eu fiquei paralisada. Eu sabia que ela estava aprontando! Ao lado dos cannolis havia um anel de prata com um girassol gravado nele. Algumas pedrinhas de diamante amarelo e laranja estavam cravejadas naquela delicadeza.

–Emma... O que é isso? – Perguntei surpresa.

Eu já sabia a resposta? Claro que já! Mas queria ouvir da boca dela.

Still Don't Know My NameOnde histórias criam vida. Descubra agora