Prólogo.

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João Guilherme.
Aqui estou eu prestes a pousar em Seattle, agora não posso voltar atrás, pois decidi deixar tudo em Nice, amigos e família. Logo depois de pousarmos no aeroporto, fizemos os tais procedimentos de costume, pedimos um táxi e aguardamos.
[...]
João: Ei, mãe, já chegamos. - sussurrei em seu ouvido.
Naira: Até que em fim! Não aguentava mais. - despertei-me do sono.
por mais alguns minutos, o táxi finalmente chegou ao nosso apartamento, e olha que é até "jeitoso".
Adetramos ao recinto.
João: Precisava comprar um apartamento tão grande? Só vai ser nós dois agora.
Naira: Meu filho, você sabe que eu quero sempre te ver bem, então pensei que sentiria confortável..
João: Não está com raiva de mim né?
Naira: Não foi culpa aquele canalh.., digo seu pai, nos abandonar e eu sei que você não quis me magoar. - o abracei de lado
João: Tudo bem, só achei que..
Naira: Shh, só acho que você deve descansar, amanhã será um grande dia pra você.

Jade Picon.
Estou aqui, novamente nessa porra de hospital, eu só não entendo o porque do meu pai não deixar eu por um fim nisso.
Doutor: Senhor Picon, desta vez os cortes foram graves. Sua filha sentirá um pouco "sonolenta" por conta dos remédios que ela irá tomar, aqui está a receita com alguns comprimidos para acalmá-la. - lhe entreguei o papel. - Recomendo que ela se alimente com mais vitaminas e proteínas, descanse bem, troque os curativos e faixas do pulso, e por favor fique de olho nela.
Após o médico orientar meu pai, ele me levou até o carro.
Carlos: Minha filha, qual é o problema com você? Qual a necessidade de se cortar? Toda vez é mesma coisa, remédios e tentativas de suicídio! Você tem uma vida PERFEITA, por que é tão ingrata? Você não tem mais oito anos para chamar atenção! - toda vez eram as mesmas palavras, que doíam como uma estaca enfiada em meu peito. Ele não entende, a minha vida acabou há dois anos atrás.

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