Amor por acidente

16 - casa nova

Andrew mostrou para ele, eu tirei tudo do guarda roupa que eles levaram sem desmontar ele era baixo mais largo com seis portas, mais ao que parecia eles não tiveram dificuldade, eles o colocaram na parede em frente a janela, a cama ficou na parede da janela bem centralizada ainda nos restava pelo menos um metro e meio entre os dois lados da cama e no mínimo dois entre a cama e o guarda roupa, entre os moveis que estavam no quarto havia um mesinha de cabeceira que combinava com a que estava no outro quarto depois de limpar coloquei ela de um lado e peguei a outra colocando do outro, olhei nas caixas e encontrei dos abajur iguais limpei e os coloquei nas mesinhas, peguei a poltrona que estava antes soterrada por caixas e limpei era de couro, arrumei ela perto da cama em um no canto, peguei as roupas e as coloquei de volta no guarda roupa agora separando entre roupa de cama, calças e blusas de Andrew que ficaram de um lado, e minhas blusas, saias, vestidos, no outro, parecia que estava bem melhor agora, arrumei os frascos de cosméticos na penteadeira que provavelmente foi Vanessa que escolheu, nunca poderia competir com ela, não havia competição que loucura, peguei o baú de jóias ainda haviam coisas ali, um cordão com um coração e nele havia uma gravação “andrew e Vanessa” não tiraria nada dali, o coloquei apenas para decora, tirei o meu da mala e coloquei bem ao lado, caminhei ate a porta e olhei para o quarto estava tudo perfeito, a luz que entrava pela janela era incrível, fechei a porta e parei no corredor abrindo as caixas, e fui separando entre louças e livros, peças de decoração

na sala ainda havia mais caixas, parei e fiquei pensando em como arrumaria tudo aquilo, Andrew tinha ido para o restaurante, mais antes tinha instalado três prateleiras na sala em cima da parede da TV, peguei os livros e comecei a arrumar nas prateleiras, consegui arrumar todos nas três, peguei um porta retrato o que tinha a foto de Vanessa grávida, esperava que ele não ficasse chateado, tirei dos bonecos de porcelana e coloquei junto, deixei o som onde estava, tirei da caixa mais objetos e os arrumei na mesa que tinha atrás do sofá, a sala estava agora com uma nova cara, só me restava as duas caixas com louças, levei elas para cozinha e comecei a tirar tudo de dentro os copos eram realmente de cristal, havia taças também coloquei na pia e comecei a lavar para tirar a poeira depois fui arrumando no armário, tirei os pratos de porcelana e repeti o processo, não entendia por que essas coisas nunca foram arrumadas, eram novas, havia também potes para temperos e alimentos, travessas de vidro e de porcelana organizei todos e guardei, peguei as duas caixas e as coloquei no corredor junto com as outras agora vazias as únicas caixas que restavam era as das roupas de Vanessa e do bebe, eram poucas as dela

levei para o quarto onde estava o berço dele, e abri, ela se vestia bem suas roupas era bonitas, vestido e saias, devolvi a caixa e abri outra caixa onde estava as roupas do bebe, tudo ainda nos sacos embalado, senti as lagrimas molhando meu rosto, imaginei a dor que Andrew sofreu com a perda deles, talvez se ela estivesse viva, eles estariam juntos e eu ainda estaria com Alex ou morta, se ele não tivesse essa dor dentro dele, talvez nunca tivesse se arriscado por mim, reprimi o pensamento levantei e fui ate a parte de trás da casa, onde encontrei uma área  grande a área da casa era toda murada, da parede da frente ate os fundos, olhei para a única arvore que havia ali, era um pé de manga, não era época, imaginei um jardim ali, seria lindo, talvez eu pudesse fazer isso, levei as caixas para fora depois fechei novamente a porta, terminei de limpar a casa e fui para o banho, estava totalmente suja, soltei meu cabelo para lavar, depois do banho coloquei uma calcinha e um vestido sem sutiã e descobri que estava com fome, sai do quarto depois de pentear o cabelo, e fui para cozinha, preparei sanduíches, era tudo que eu conseguiria fazer, depois peguei um suco na geladeira e sentei no banco do balcão, estava terminando o segundo quando Andrew entrou

- amor? – ele chamou  

- Aqui – falei, ele me olhou no balcão comendo

- imaginei que você deveria estar com fome – ele mostrou uma sacola