27 - o nascimento

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Acordei no meio da noite sentido uma dor forte, era minha filha pronta para nascer, sentei na cama e acordei Andrew

- amor, acorda - cutuquei ele

- Mer? - ele sentou na cama

- sua filha quer nascer - falei sorrindo,

Andrew me encarou por alguns segundos depois levantou e me ajudou a trocar de roupas, ele chamou mais pais que se prepararam rápido para irmos para o hospital

Meu parto durou oito horas, mais valeu apena quando vi o lindo rosto de Nensy, minha filha linda de olhos azuis e cabelinhos loiros, tão parecida com Ricardo, ele a tinha nos braços, sorrindo como bobo e cantando para ela, eu pedi para que ele fizesse o teste, ele não queria mais eu não suportaria viver com essa duvida.

- o resultado - Ellis entrou, depois do nascimento contei para ela, mais isso não mudou os fatos - pegue - ela o colocou na minha mao e saiu, abri o envelope lacrado, e li, com atenção, ele provava que Andrew era pai de Vanessa, ele não me olhava ainda brincava com nensy senti as lagrimas bobas, ela sabia que era o pai era notável

- você não quer saber? - perguntei

- não - ele sorriu para mim - mais você vai me falar de qualquer forma

- deu negativo - brinquei, sua expressão não se alterou

- isso só prova que não temos o mesmo sangue, eu ainda sou pai dela, por que a amei desde o primeiro segundo, e isso papel nenhum muda - ele me olhou e seus olhos irradiavam sinceridade

- desculpa, eu menti

- sobre o que? - Andrew caminhou para perto de mim, mostrei o papel - deu positivo?

- desculpa

- por que você mentiu? - sua expressão ainda era leve

- só queria saber se suas palavras era verdadeiras - confessei

- e já sabe?

- já, obrigado por nos amar tanto - falei deixando as lagrimas escaparem

- não chore, nos estamos aqui

Não conseguia descrever o tamanho da felicidade que estava sentindo naquele momento depois de cinco meses fora de casa, voltar ao lado de Andrew com minha filha nos braços era uma benção, a casa estava como eu lembrava mais o vaso tinha rosas azuis, Andrew deve ter falado com Beth, caminhei para o quarto de Vanessa onde na porta havia um placa com seu nome abri a porta e sorri boba estava tudo arrumado, o berço em um canto, com um trocador embutido, ele estava arrumado com a colcha e o protetor o mosqueteiro, coloquei nensy no berço e olhei as paredes, a parede onde estava o berço era um azul celeste e as outras três em amarelo, haviam varias prateleiras com tudo arrumado, um guarda roupas branco de três portas abri elas e vi sua imensidão de roupinhas arrumadas, tudo o que ela havia ganhado bem ao lado do guarda roupa uma cômoda também branca com vários frascos com coisas para bebê , as gavetas estavam cheias de fraldas e mantas, e em outra fraldas descartáveis, e mais roupinhas

- oi - Andrew entrou com as coisas

- oi, ficou lindo, tudo, obrigado

- não a por que, o que você acha de ir para cama? Foi uma longa viagem

- e uma boa idéia, senti tanta falta de casa, da nossa cama

- da cama? A sua era ótima, eu podia me acostumar

- bobo - sai do quarto deixando a porta um pouco aberta

Abri a porta do meu quarto estava me sentindo em casa tudo como sempre, tão bonito em sua simplicidade, morar na mansão e bom ter tudo pronto, mais minha casa era um lar, o meu lar, onde eu pretendia passar os próximos anos ao lado de Andrew e Vanessa, vendo seus passos, seu primeiro sorriso, sua primeira palavra, eu sei que um dia tudo aquilo será meu mais não quero pensar nisso, quero apenas que meus pais vivam muitos anos e aproveitem sua neta.

- o que você esta pensando? - Andrew perguntou atrás de mim

- eu senti falta do nosso lar - murmurei

- lar, e uma palavra linda, eu gosto

- e isso que temos um lar - virei para abraçar sua cintura - um lar feliz

- obrigado, por ter me dado um lar, uma filha, uma vida

- obrigado por tudo isso, e por me amar tanto

- sempre - ele sorriu - acho que vou mandar fazer um banheiro só para nos dois e colocar uma banheira

- fico mal acostumado?

- um pouco, descobri que fazer amor na banheira e bom - Andrew piscou para mim

- isso e verdade - concordei - eu vou aproveitar sua idéia e vou para o banho

- vou preparar um lanche

- tudo bem - beijei ele

Ele não se móvel peguei um roupão no guarda roupa e comecei a tirar minhas roupas colocando no cesto, olhei para Andrew

- não me olhe assim - falei - você já sabe

- não sei de nada - ele riu - eu ti vi um pensamento agora

- qual?

- qual será o gosto de leite materno

- que horror amor - me fiz de chocada - isso foi muito constrangedor

- você sabe como fazer charme

- eu sei - concordei indo para o banheiro

Amor por acidenteOnde histórias criam vida. Descubra agora