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Fernando me ajudou a entrar em casa, me surpreendi ao ver Andrew sentado no sofá com a mão no rosto, ele estava chorando? 

- amor – ele quase gritou ao me ver, mais era de felicidade?

- oi amor – sorri

- Fernando? 

- oi andy, vim entregar sua esposa – Fernando me ajudou a certa – já vou criança e não esqueça que a medica lhe pediu para descansar

- medica? – Andrew olhou confuso

- ela explica – Fernando saiu fechando a porta

- onde você estava? Eu pensei que você tinha me deixado, eu estava enlouquecendo, me perdoa amor

- ei calma – sorri – senta aqui, eu tive um sangramento, tentei liga só que seu celular só dava caixa postal, então liguei para Beth e ela pediu para Fernando vir me buscar

- como esta nosso filho? – Andrew perguntou, fiquei calada por uns segundos, nosso?

- ele esta bem, você ainda o quer?

- muito, quando eu cheguei em casa e não encontrei você eu enlouqueci, estava com tanto medo, eu comecei a pedir para você voltar, eu não me importo  que ele pode não ser meu, eu já o amo, e o quero, e vou cuidar dele

- você vai? – eu estava chorando

- vou e de você também, me perdoa, só que imaginar tudo aquilo foi horrível e me desesperei, não entendia, mais quando senti que tinha perdido vocês, nada disso importou mais. Eu te amo e amo ele

- eu acho que e uma menina – contei chorando

- você acha?

- e só uma desconfiança, sei lá eu sinto – toquei minha barriga, Andrew se ajoelhou na minha frente e colocou sua mão sobre a minha

- ei você, me perdoa por se cabeça dura? – ele murmurava contra minha barriga – eu já te amo, não importa o resto – ele sorria olhando a barriga que nem aparecia

- sabe amor, eu estou muito feliz, por você existir e ansioso para conhecer você, poder lhe segurar –  meu rosto estava banhado de lagrimas

- eu te amo meu amor – acariciei minha barriga

- a mamãe e uma chorona – Andrew riu

- o papai também – falei lembrando dele

- eu pensei que tinha perdido vocês – ele se defendeu

- tudo bem já passou – falei, Andrew deitou sua cabeça em minhas pernas, ele parecia um menino indefeso 

- eu morreria se perde-se vocês também, meu coração não ia suportar sentir a mesma dor – sua voz era baixa e amarga – meu mundo perdeu totalmente o sentido quando entrei e não vi você, foi como quando descobri que a Vanessa e o meu filho tinham morrido, eu me senti sem vida

- não fique assim, nos estamos aqui com você – falei chorando – e não vamos deixar você 

- obrigado – ele levantou – você precisa comer, trouxe seu frango 

- obrigado, que bom que você lembrou, eu pesei que você estivesse com raiva de mim – confessei

- eu não estava com raiva, só confuso demais,  mas no momento que entrei e não vi você e entendi que nem tudo e como queremos - ele me deu um sorriso doce

 Andrew me ajudou a levantar e segurou em minha cintura me acompanhando ate o balcão, eu sentei e ele foi ate o micro ondas e esquentou o frango

- coma tudo – ele colocou o prato na minha frente 

- sim senhor – comi tudo de boa vontade, estava delicioso, ele sempre caprichava em minha comida.

.........

 Depois de tudo o que vivemos com a descoberta da minha gravidez, eu e Andrew mudamos, aprendemos mais sobre a vida, já estava com cinco meses quando finalmente consegui ver o sexo, era uma menina, como eu sentia, fiquei feliz com a descoberta, meu pesamento voou para meus pais, eles nem sonhavam que seriam avos, depois de pensar decido ir visitar ele com Andrew, eles poderiam não aceitar, mais eu faria minha parte e contaria a eles, estava trabalhando em outro caso, e estava feliz, depois desse iria esperar ate depois do nascimento da minha filha, com os dinheiro dos casos, compraria o enxoval dela, e ainda sobraria bastante, estava parada em frente a uma loja para bebês decidindo se entrava ou não, acabei entrando comprei algumas roupinhas e um vestidinho azul, era lindo, cheio de babados, paguei e sai, estava no carro de Andrew, passaria para buscar ele, meu sorriso era bobo quando desci do carro e caminhei para o restaurante.

- Meredith – Vivian sorriu ao me ver – você esta linda

- obrigado, ele esta?

- na cozinha – ele concordou

- obrigado 

 Entrei no restaurante feliz em ver que estava sendo conhecido a cada dia, haviam varias pessoas para o almoço, as pessoas vinham das cidades vizinhas para provar os pratos exóticos de Andrew, o mais famoso era o carneiro a la’grey, parei diante da porta e olhei para dentro da cozinha, alguém me viu e falou para Ricardo que olhou e sorriu, caminhei para uns dos sofás e sentei para esperar, Andrew saiu algum tempo depois sorrindo

- pronta? – ele perguntou

- sempre – levantei



A o amor
No final
Sempre acaba bem

Um pedido especial que quase nunca faço

Votem e comentem

E um incentivo para continuar

Bjs até o próximo

Amor por acidenteOnde histórias criam vida. Descubra agora