A Praga

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Oi, oi!
Mais um capítulo para vocês!

Desculpem pela demora para atualizar, estávamos com bloqueio para escrever. Mas vamos tentar não demorar  a voltar, ok? E agradecemos pelo apoio no capítulo anterior.

Boa leitura.

***

Enquanto caminhavam em direção à taverna, Jeongguk podia sentir cada olhar sendo direcionado para si, sendo muitos deles de puro ódio daqueles que se sentiam contrariados por verem uma raça que desprezavam em suas terras. Jimin estava à sua frente, junto de TaeHyung, este que, em momento algum, o abandonou ou deixou de sair de perto do Park. 

A taverna estava logo à frente, possuía dois andares e uma pequena cobertura na entrada. Quando os três se aproximaram, a porta de madeira talhada fora aberta, dando passagem para que adentrassem o local quente e protegido da chuva forte que se tornara ainda mais intensa. Uma bruxa jovem foi quem os recepcionou, segurando três toalhas em suas mãos, porém, Jimin não as usou, apenas estalou os dedos e suas vestes ficaram secas em segundos. TaeHyung aceitou uma das toalhas, enquanto Jeongguk teve que se afastar da jovem, visto que ela estava exalando medo e ele não queria criar alguma situação desnecessária que levasse a sua presença ali a ser ainda mais repudiada.

Ao se virar, Jimin percebeu o que ocorria. Levou sua mão até a toalha, a entregou ao Jeon e, logo em seguida, dispensou a jovem que, praticamente, correra do local. O líder dos bruxos encarou o líder dos vampiros de forma dura e firme, procurando por algum sinal diferente em seu olhar.

— Não vou fazer nada a ninguém, Park, apenas quero ajuda para salvar o meu povo — disse o Jeon para o bruxo, que apenas concordou com um menear de cabeça.

— TaeHyung vai te levar a um dos quartos para trocar suas roupas…

— Não preciso me trocar, o que eu preciso, é de ajuda. A cada segundo que perco, alguém do meu povo morre ou outros são infectados! — se exaltou, pois era a realidade que se passava com os vampiros. Jeon havia pisado em todas as regras para estar ali, tentando conseguir salvar o seu povo.

— Venha.

O vampiro o seguiu, passando pelos demais bruxos sentados às mesas ou apenas encostados nas paredes de pedra. Ninguém ousou entrar na frente do Park e nem mesmo tirar satisfação do que ocorria ali. 

Os passos continuaram até chegarem a uma parte afastada da taverna; era o local onde Jimin tratava assuntos particulares. Se acomodando na única mesa e tendo apenas uma tocha iluminando o cômodo, Jimin apoiou as mãos sobre a mesa e lançou seu olhar firme  a Jeongguk, para, enfim, perguntar:

— O que está acontecendo com o seu povo, Jeon?

O visitante suspirou, apertando o tecido da toalha nas mãos, procurando dentro si a coragem necessária para iniciar o que tinha para ser dito ao líder dali, o qual muito lhe odiava por acontecimentos do passado.

— Uma praga, de fonte desconhecida, está matando meu povo pouco a pouco. Quando apareceu o primeiro caso, já de início, foi levado para os nossos curandeiros, porém, ela se alastrou de forma rápida e todos eles já fizeram de tudo para encontrar uma cura para salvá-los, sem resultado. — Suas íris vermelhas oscilaram para um tom mais vivo, mostrando sua total irritação pela situação que seu povo enfrentava. — Usamos todas as opções que foram indicadas, mas nada vem surtindo efeito e todos os dias recebo notícias de que mais vampiros morreram ou foram infectados por essa maldita praga. Estou aqui, pois foi a última opção que me restou. E, se não puder fazer nada, terei que vê-los morrendo a cada dia que se passa.

— Quais são os sintomas? — indagou ao vampiro.

— Um deles é parecido com o envenenamento, e também há muita fadiga e indisposição — respondeu. 

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⏰ Última atualização: May 18, 2021 ⏰

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Chaos • jjk + pjmOnde histórias criam vida. Descubra agora