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ZAYN MALIK

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ZAYN MALIK

Mesmo dirigindo em uma velocidade à cima do permitido, eu abro o meu e-mail através do celular e tenho acesso às informações contidas sobre Anna. Há fotos do apartamento, relativamente pequeno e aconchegante, mas sem muitos adereços. Observo atentamente todas as fotos tiradas e os documentos que Debby fez por escrito e o mais preocupante foi um dos cômodos que estava trancado, mas conseguiram arrombar. As paredes estão completamente recheadas de fotos da Rosalie, em todos os lugares possíveis e até mesmo dentro da sala de aula.

Fico um pouco confuso quando vejo algumas fotos nossas que apenas Rosie tinha, mas me lembro da troca de câmeras entre elas e soco o volante, sentindo uma raiva inexplicável. Todas as fotografias que estamos juntos, seu rosto está riscado com um canetão vermelho ou simplesmente removido do papel, como se com a unha mesmo ela tivesse tirado o rosto dela das fotos.

Anna está envolvida mais do que eu havia imaginado, realmente achei que ela deixaria Rosie em paz depois de eu prometer não me intrometer. Mas ela sempre esteve à um passo à frente e eu deveria ter previsto.

Estaciono em frente à casa do lago, observando tudo à minha volta antes de descer do carro. Por mais que isso seja uma paranóia minha, tenho mais do que simples motivos para desconfiar de alguém bisbilhotando. Principalmente Anna, que já perdi a conta de quantas vezes esteve aqui com a minha família quando vínhamos em algum feriado.

Digito uma mensagem para o meu pai, perguntando se ele já havia terminado com o piloto e que precisávamos ir embora o mais rápido possível. Preciso estar em Los Angeles rapidamente e resolver esse assunto delicado. Ele não sabe que Anna fugiu, já que sempre tentou me convencer de simplesmente deixar ela para lá e se ficar sabendo que Rosie está sofrendo ameaças, vai querer resolver isso com as próprias mãos e a situação não ficará boa.

O meu pai sempre teve um carinho grande com Anna, até ela se tornar completamente possessiva, me seguia durante todo o dia e sempre arrumava confusões no QG, achando que tinha algum poder ali dentro. Eu jamais a daria um cargo desses, já que ela é um estrago até mesmo sendo minha amiga, quem dirá tendo poder sobre alguma coisa.

Não tenho uma resposta de imediato, então apenas guardo o celular no bolso e saio do carro, levando meus olhos até a porta da frente. Olho ao redor ao encontra-la aberta e tudo em volta está silencioso, me deixando em estado de alerta. Rapidamente tiro de dentro do guarda-luvas um revolver, conferindo se há munição o suficiente.

- Rosalie... - Eu chamo ao entrar em casa, tendo o silêncio como resposta e meu estômago se revira inteiro quando percebo que algo de muito errado está acontecendo. - ... Babe, cadê você? - Rosno baixo, me certificando de que não há ninguém no primeiro andar.

Deixo o primeiro piso, subindo as escadas em silêncio e praguejando todas as vezes em que a madeira range sobre os meus pés. O quarto da minha mãe está completamente vazio, do mesmo jeito que o de Charlotte se encontra e quando entro na última porta, o cômodo está em silêncio também.

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