Ele é o sol.

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Depois daquele dia ele fumou todos os outros duzentos e oitenta e oito dias do ano, ele viu neve, folhas secas, flores rosas, folhas verdes, e viu também os cabelos cinzas se tornarem azuis, laranjas, verdes e até mesmo roxos. Mais um dia e lá estava ele nada a ganhar mas algo a perder por que agora ele tinha aquele o qual ele chamava de Sol por que brilhava em todas a circunstancias mesmo que no meio a fumaça. Um dia seguindo da casa de dona Carmélia até a então escola, teve a visão embaçada, não sabia se pelo olho roxo que escondia embaixo da maquiagem ou pelo estomago vazio embaixo da blusa, no final ouviu grito e no começo recebeu olhares, já na lanchonete ameças e no fundo do prédio um sorriso e um cigarro que queimava. Horas e horas se passavam mas o sol logo teve que ir embora, e plutão voltou a sentir sua então atmosfera fria, não queria voltar para casa, não queria preocupar a dona Carmélia e queria muito menos gastar mais de sua mesada em corretivo, então ali ele dormiu, sozinho, em meio a neve, abraçado a sua mochila e com um mero casaco se é que alguém poderia chamar aquilo de casaco. E lá passou a noite congelada, sozinho e sem motivos para algo. 

Prazer meu nome é, Plutão.Onde histórias criam vida. Descubra agora