XIII

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Das correntes enferrujadas,
Das cordas desgastadas
E das vendas desbotadas
O ser se libertara.

Após anos em cativeiro,
Preso em sua própria cela criada
O ar, nunca tão puro antes, entrara em seu pulmão

Percebera que seu vigia trocara diversas vezes.
Diferentemente, agora era seu próprio guarda,
Livre das suas antigas amarras.

Podia dizer que a cela fora transformadora,
Mudara não só seus hábitos,
Evoluira por completo.
Era dono de si próprio.

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