XIV

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O tempo é relativo,
Todos dizem isso enquanto impõem regras.
Não nós.

O medo é a nova muralha estendida,
Cujo desejo de se libertar ainda é reprimido.
Num período de tanta turbulência, conheci a criatura mais humana.

Aquela que me faz querer sair do conforto,
Enfrentar tudo, mesmo tremendo.
Aquela que em seu rosto,
vejo uma mudança em mim acontecendo.
Aquela que em seu atual posto,
Desperta minha vontade de estar me envolvendo.

Ambos somos culpados,
Culpados pelo futuro incerto entre nós.
Mas o privilégio é todo meu, pois,
Mesmo que dure pouco,
E que os ventos afastem essa hipótese,
Terei tido o privilégio de conhecer tamanha personalidade.

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