Capítulo II

2.1K 175 177
                                    

Notas da Nadi: Gente desculpas por não ter conseguido postar na terça, mas, por conta do ciclone que passou em SC eu estava sem energia a dois dias e sem área, incomunicável não tinha muito o que fazer. Tenho dois recadinhos para dar a vocês: As postagens de Conquiste meu Coração, serão nas terças-feiras, assim como era Senhora Marino, pois, a história ainda não está concluída e eu preciso de um tempo para conseguir me concentrar apenas dela. Segundo recador, grupo de whatsApp link no meu mural para quem quiser entrar, vocês não irá se arrepender. Xoxo Nadine.

                                  Ivana Dmitriev:

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Ivana Dmitriev:

Ele saiu batendo a porta com força e eu apoie-me na pia respirando com dificuldade, aquele homem era maluco, como ele me colocava em uma situação como aquela? Minhas mãos estavam tão geladas quando eu comecei a lava-las, seu eu matasse Apolo, minha irmã me mataria, se eu deixasse com que ele morresse nunca mais conseguiria olhar nos olhos dos meus sobrinhos e falar que eu não tinha feito nada para salvar a vida do pai deles.

Eu não podia fazer aquilo, minha licença iria ser cassada de alguém soubesse o que eu estava fazendo, eu era apenas uma residente, nunca tinha feito uma apendicectomia, imagine pegar um paciente baleado, o máximo que eu tinha visto daqueles casos nos dias que eu estava no hospital era como os médicos agiam quando eles chegavam, os residentes nem ao menos tinham a chance de se aproximar. Entrei na sala de cirurgia e coloquei as luvas e o jaleco que estava num canto, tinha uma mulher de meia idade que me encarou de cia abaixo antes de voltar a arrumar os instrumentos.

_ Serei sua instrumentadora. - Avisou-a enquanto eu engolia a cedo. _ Não temos muitos utensílios, então use apenas o necessário. Tudo que você tem que fazer é deixá-lo estável para que seja transferido para um hospital, não tente nada radical ou o senhor irá arrancar a sua cabeça, o senhor Apolo é o seu irmão preferido e eu já vi pessoas morrerem por menos do que isso. Boa sorte.

Eu precisava mais do que sorte para sobreviver a essa situação. Pessoas entraram correndo e um Apolo pálido foi colocado sobre a maca, reconheci apenas o rosto do segurança dele, a enfermeira o amarrou na cama deixando-me assustada e eu comecei a cortar as suas roupas para ver onde os tiros tinham pego, um do lado direito do peito e pela sua respiração rasa com certeza tinha perfurado um dos pulmões e ele precisaria de um pneumotórax e eu não sabia como fazer aquilo, não em uma pessoa viva. O outro tiro tinha sido apenas de raspão, em um dos seus braços, apenas alguns pontos e ele estaria novo em folha.

_ Onde está o anestesista? - Perguntei encarando-a e vendo-a negar. _ Eu não posso fazer uma cirurgia sem uma anestesista. Preciso pelo menos fazer um pneumotórax para o deixar estável. Ele precisa estar pelo menos sedado para que isso acontecer, isso é impossível, eu não posso fazer isso, não irei matar o marido da minha irmã.

_ Temos apenas duas doses de adrenalina. - Avisou ela fazendo-me arregalar os olhos. _ Ele está perdendo sangue demais doutora, é melhor começar ou ira fazer o seu pneumotórax em um cadáver e se isso acontecer com certeza será a próxima a morrer, então comece de uma vez e pare de bancar a mesquinha quanto mais espera mais a chance dele sobreviver se esvai.

Conquiste Meu Coração - Livro Dois - Série Mulheres da Máfia - DEGUSTAÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora