- Carolayne vá depressa se aprontar, não podemos chegar tarde- Disse minha mãe às pressas quando acabei de pôr os pés para dentro de casa.
- E onde iremos?- Pergunto de má vontade.
- Jantar com seu futuro marido.
Sua voz sobe duas oitavas de tão ansiosa que estava.
Levei meia hora para me arrumar com a ajuda de valéria,a criada responsável por me ajudar a me vestir.
Vesti um vestido de seda totalmente preto,para combinar com meu humor.
- Oi papai- Falei descendo as escadas.
- Oi filha- Falou me dando um beijo no rosto.
- Você não está indo para um velório Carolayne - Disse mamãe me olhando de cima a baixo.
- É ainda pior do que um velório- Sussurro baixinho.
- O Que disse? - Perguntou ela.
- Eu gosto de preto- falei.
Ela revirou os olhos como uma adolescente Faria.
Quando chegamos a propriedade do conde, estavam todos à nossa espera.
- Senhora- Disse Fábiano estendendo a mão para comprimenta minha mãe, dando -lhe um beijo nas costas de sua mão. Ela sempre ficava radiante com os modos dele.
- Senhor- Comprimentou ele a meu pai.
- Senhorita Carolayne- Disse com um sorriso também me beijando a mão.
- Como está Milorde ?- Perguntei por gentileza fazendo uma mesura perfeita.
- Muito agraciado com sua presença - Disse suave.
Eu ainda não entendia o porquê de eu não me apaixonar por ele, um homem tão educado, fino, ele era mesmo um príncipe, mas eu não conseguia sentir o prazer de estar com ele.
Fomos para a sala de jantar.
Fabiano puxou a cadeira para mim, e se sentou ao meu lado.
Meu pai iniciou uma conversa sobre finanças como Sr Robério De mendonça tio de Fabiano.
Minha mãe se entretia com a sra Solange De Mendonça a tia de Fabiano.
Os pais do conde haviam falecido a alguns anos com a maldita febre amarela. Primeiro ceifou a vida do Pai,e logo depois de sua morte sua mãe também chegou a falecer.
Fabiano está empenhado em puxar assunto comigo.
- Como tem passado senhorita?
- Muito bem Milorde, estou evoluindo com minhas pinturas, estou ficando cada vez melhor. - Contei.
- Será que um dia me dará a honra de vê - lá pintando?
- Um dia, quem sabe. - Falei pondo um fim a conversa.
Os criados começaram a nos servir. Eu estava morrendo de fome, queria atacar aquela comida, mas estava fora de meu poder.
Jantamos devagar, degustando bem a comida.
Quando terminamos, Fabiano chamou a atenção de todos e se pôs a falar.
- Senhor e senhora jeycovez, Senhorita Jeycovez! É uma honra tê- los em nossa companhia. Senhorita Carolayne, eu a estimo muito, e tenho me afeiçoado muito a você, peço a sua mão, em casamento se assim estiver absolutamente de acordo- Falou de um jeito absurdamente encantador.
Eu paralisei de boca aberta. Era a hora de reivindicar o que eu queria, fazer uma escolha por mim mesma e Pensar na minha felicidade.
- Eu ...
- Ela aceita, é claro que ela aceita- Disse minha mãe me interrompendo.
- Brindemos- Disse o pai de Fabiano.
Um champanhe foi aberto e nossas taças enchidas ao meio.
Todos estavam felizes, menos eu, a futura Senhora Mayer.
- Gostaria de acompanha - me para uma volta até o Jardim? - perguntou Fabiano.
Digo que sim. Pousei minha mão na curva de seu cotovelo e caminhei com ele até o jardim. O tempo estava agradável,uma brisa suave nos envolvendo,o aroma das flores no ar. Naquele momento se eu estivesse feliz com o meu destino seria um dia para se guardar em um cantinho especial na memória .
Sentamos em um banco. Eu sempre me sentia incomodada em ficar muito próxima a ele.
- Estou imensamente feliz é honrado senhorita Carolayne.
Esse negócio de Senhorita já estava me dando nos nervos.
Eu sei que é um modo respeitador de me tratar,mas iríamos nos casar não iríamos?
- Posso te pedir uma única coisa?
- Claro senhorita, o que desejar.
- Me chame só de Carolayne, nada de senhorita, por gentileza- pedi.
- Claro senhorita, desculpe, Carolayne.
- Obrigada Fabiano.
Estamos a apenas quatro messes juntos e já íamos nos casar, e nunca trocamos saliva. Raramente ficávamos sozinhos, e raramente conversávamos como dois conhecidos.
Meu casamento com o Conde tinha um motivo em particular,salvar minha família da desgraça.
Estamos passando por um momento difícil. Não temos título,mas dívidas. Todo o dinheiro que tínhamos foi investido na comercialização de soja. Meu pai se aliou a um tal de Galileu Novaes,cultivador de soja e milho. Todo dinheiro foi entregue nas mãos dele,que logo depois desapareceu sem deixar rastros nos deixando a um passo da miséria.
Foi quando por um capricho do destino conheci Fabiano em um chá da tarde na casa de minha tia Amélia. Ele o conde de thiaware havia ido com seu amigo o Conde Edward de Welsaver ver os estábulos a procura de cavalos e acabou ficando para o chá,por educação imagino eu. O interesse de Fabiano foi imediato,e meus pais agiram como cupido,e eu sabia de nossa situação atual,fato que me fez navegar por esse relacionamento indesejado por mim.
E agora estou às portas de um casório.
Respiro fundo para não cair em prantos bem na frente dele.
- Quando desejar pode nos visitar, não precisa esperar por um convite- Disse ele.
- Obrigada.
- Não há de que senhori...Carolayne.
E a conversa se encerrou por aí. A impressÃo que eu tinha é que estava bem visível a ele minha aversão ao nosso relacionamento,mas talvez ele fosse um homem teimoso e persistente,que acreditava que me conquistaria a ponto de me fazer cair de amores por ele.
Sorri incrédula com essa linha de raciocínio..
-Algo que queira compartilhar comigo?
Perguntou com seu modo Cortez de sempre.
- Não milord.
- Sou paciente!
Ele falava com uma calma incomum.
- Perdão?
- Deve ter em mente que sou um homem paciente minha Lady.
- Devo ressaltar milord,que ainda Não sou a sua lady!
Minha voz saiu amarga e me arrependi no mesmo instante.
- Bem observado,mas é como a senhorita disse,AINDA não é a minha lady.
Apenas bufei de braços cruzados. Minha vida estava arruinada.
voltei para casa sem vontade de conversar, minha cabeça zunia de tanto que minha mãe falou durante o caminho todo. Estava tão radiante que parecia que a noiva era ela.
Meu pai estava evidentemente satisfeito com o casamento,afinal,estavamos a salvos.
Fui para o quarto sentindo que a noite iria ser difícil.
Assim que deitei na cama, eu desabei no choro. Minha vida estava acabada.
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Conquistada pelo conde
Любовные романыUma família a beira da miséria,um conde que se apaixona pela filha única do casal,Carolayne. Um casamento entre eles seria a salvação da família,se não fosse por um pequeno detalhe,Carolayne não quer se casar! "É muito bom Da vontade de ler mais...