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Aida

  O último cliente paga a conta enquanto sorrio e agradeço pela sua vinda até a lanchonete

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  O último cliente paga a conta enquanto sorrio e agradeço pela sua vinda até a lanchonete.

  Observo o senhor velhinho que acabei de atender sair pela porta, e deixo que meus ombros caiam em um descanso.

   Dylan sai da sala de jogos com um  copo de refrigerante o jogando em uma lixeira próxima.

  — Foi seu último cliente?. — Ele vem em minha direção. Ainda com vestígios de algum tipo de salgadinho em sua boca e finjo que não sinto nojo.

  — É, acho que sim. Seu pai falou alguma coisa?. — pergunto na esperança de já poder ir embora.

  — Só que, você já devia ter ido a muito tempo.

  Dylan começa a rir e o olho com reprovação me sentido idiota.

  — Não acredito que você fez isso de novo. — falo surpresa. — Você é um babaca as vezes, Dylan.

  Saio de trás do balcão para o alcançar. — Qual é Dylan, isso não teve graça.

  — Na verdade teve sim, pra mim, é claro. — Ele volta a rir.

  — Eu espero ter uma quantia a mais na minha conta, por ter trabalhado no seu lugar. — Estapeio seu braço enquanto ele ainda ri.

— Tá bom, você não precisa bater tão forte. — Ele se rende. — caraca, pra quem tem uma mão delicada, você é bem forte Aida.

  — Você mereceu. — Sem olhar para ele caminho até o balcão novamente e pego minha bolsa.

  — Eu sei, prometo que vou te recompensar. Agora sera que nos podemos ir?.

  — Ainda bem que você sabe que vai me levar.

  Quando saímos da loja, o clima está ventilado e seco. Os outanos são sempre muito secos em Jacksonville, o que me  incomoda bastante, porém, já me acostumei com as temperaturas da cidade.

  — Você acha que um dia a gente vai sair daqui, digo, que eu vou sair daqui?.

  Parados em frente a minha casa, eu não desço do carro. Dylon e eu ficamos quietos equanto olhamos para a casa da qual eu moro.

  — Eu não sei. — ele para e pensa. — Quero dizer, eu não pretendo ir embora depois da escola.

  — Eu não sei se você e a Beth pretendem continuar em Jackson, mas eu, quero muito ir embora um dia. — Digo o olhando.

  — E como a sua mãe ficaria com isso? lembro de você dizer uma vez, que ela queria ir embora.

  — Sim, era o desejo dela, mas depois que ela adoeceu nada mais é como antes. — Abaixo a cabeça apoiando no carro.

PARA TODO SOFRIMENTO UM RECOMEÇOOnde histórias criam vida. Descubra agora