Prólogo

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" Tudo na vida tem um propósito, tudo que você acredita ou não, tudo o que imagina existir ou não.

Bom, nem ao menos sei por onde começar...

Acho que pelo primeiro sentimento, de quando soube da notícia: transtorno.

O desespero de ficar sem algo ou alguém, causa uma fobia de tal modo que você não sabe como agir, se chora, se fica revoltado, se quebra tudo...

Mas, espera... já está tudo quebrado.

Já está tudo em pedaços, pedaços dentro de você.

'O que foi acontecer, meu Deus? Por que isso?'

Depois vem os pensamentos inundados de culpa. Foi o que mais eu senti, após a notícia. Culpa. Palavra tão forte, de um significado tão concreto. Ou não ?

Era tudo culpa minha, o que houve com você. Tudo !

Você está assim por minha causa, consequência de meus atos... minha culpa. Culpa do que desejei. Culpa do que disse naquele momento de máscaras, disfarces dos meus verdadeiros sentimentos, do que eu realmente tinha em meu coração.

Foi um momento de surpresa, surpresa de seu encontro, surpresa de você não ter ido para longe de mim, mas nenhuma surpresa de você está conversando com ela.

Por Deus, por que estava conversando com ela?

Mas eu não havia dito nada, você também não foi amigável, foi grosso, insolente. E eu me precipitei.

Aquelas palavras que saíram de minha boca foram precipitadas demais, porém fortes.

Sim, eu disse isso. Pode até não lembrar, mas eu sim... eu lembro, pois foram consequências dessas palavras que ocasionaram que você estivesse ai nesse exato momento, nesse estado.

Acho que vou me culpar pelo resto da minha vida, se você não acordar...

Por favor .. acorde... eu tenho ... eu preciso olhar na sua cara novamente. Eu preciso ver seu sorriso, aquele sorriso contagiante, alegre, sincero, e estimulante para meu propósito na vida!
Acorde... e me mostre que eu estava errada. Que eu preciso de você.
Eu necessito de você!"

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