11. Uma vida nova

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O baile está muito divertido, agora sim posso ser eu mesma sem medo do Tom me descobrir afinal ele sempre soube que era eu, mas achava que eu não estava afim. Agora tudo foi resolvido e parece que até as gêmeas seguiram em frente com isso, elas ficam pelos cantos com outros garotos. De vez em quando dou uma espiada por cima do ombro do Tom enquanto dançamos.

- Ei, não precisa se preocupar com elas. – Tom diz acariciando meu rosto.

- É só força do habito. – Sorrio e lhe dou um selinho.

- Agora você está comigo não precisa se preocupar com nada. – Ele retribui o selinho.

- Só com o que as pessoas vão falar sobre mim na internet. – Brinco. Eu te peço por favor quanto mais longe da mídia eu ficar melhor. Não levo jeito pra essas coisas.

Ele dá uma gargalhada.

- Eu vou proteger você pode deixar.

Estamos dançando uma música lenta e nos abraçamos.

- Você acha que tudo bem a gente ir embora agora? Temos que pegar suas coisas, mas se quiser ficar mais eu fico sem problemas é só uma sugestão.

- Por mim tudo bem. – Sorri simpática.

Estamos aqui já faz um bom tempo e muitas pessoas já foram embora. Betty e Sam revolvem vir com a gente para ajudar, afinal tenho muitas coisas para colocar em malas e caixas. Chegando em minha antiga moradia, tentamos entrar sem fazer nenhum barulho, mas Tom bate o cotovelo na porta e todo mundo sorri.

- Você está bem? – Pergunto.

- Sim. – Ele massageia o cotovelo. Vou ficar.

Por sorte ninguém aparece e as gêmeas do mal pelo jeito não vieram para casa quando saíram do baile. Entramos em meu antigo quarto, organizo minhas roupas e Betty, Tom e Sam vão colocando os objetos de decoração, livros e etc dentro de caixas. Estou quase terminando de organizar minhas roupas nas malas e me surge um pensamento. Preciso falar com a senhora Paula por mais horrível que ela e as filhas foram comigo esse lugar foi minha casa por quase três anos.

- Vou conversar com Paula. – Anuncio.

- Ophelia essa mulher e as filhas dela acabaram com sua vida, você não deve satisfações para ela.

- Eu sei Betty, mas esse lugar foi minha casa e por mais horrível que tenha sido ainda devo a ela por ter me dado um lugar para morar, eu sei é estranho, mas preciso avisar ela.

- Se é o que o seu coração está te pedindo para fazer, te apoio. – Tom diz e me faz sorrir feito uma boba.

- Você é incrível mesmo. – Digo.

Betty e Sam soltam um "hmmmmm" e fico envergonhada. Subo até o quarto de Paula e por sorte a encontro acordada e vendo TV.

- Boa noite. – Digo.

- O que você quer? Estou muito ocupada agora.

- Ah.

Por mais que eu esteja gostando de sair dessa casa é difícil demais dizer isso para ela.

- Eu estou indo embora, isso mesmo embora. Suas filhas fizeram de tudo pra ferrar com minha vida e você também sua velha horrível. Por sorte tudo que vocês me fizeram me ensinaram que no mundo existem pessoas más e existem pessoas que são o próprio rascunho do inferno que são vocês três. Não preciso mais de vocês agora finalmente posso ir embora desse lugar toxico. Vão se fuder.

Isso é o que eu queria dizer, mas o que eu disse realmente foi:

- Estou indo morar em outro lugar... Eu só queria agra...

Sunflower Bracelet with Tom HollandOnde histórias criam vida. Descubra agora