Uivar da noite

24 2 0
                                    

A cada minuto eu me via totalmente só, naquele lugar escuro e com vários animais, perambulando pela escuridão, massageava meus pulsos que até agora estiveram presos em correntes de aço que iam apertando meu pulso até causar cortes em minha pele, o inverno se mostrava presente com seu manto esbranquiçado de neve, meus pés deixavam marcas nas gélida e fria neve enquanto eu corria desvairada e a plenos pulmões adentrando mais aquela assustadora e escura floresta, eu não devia estar aqui, eu devia ter morrido, mas fizeram questão de me manter viva, dias e dias ao relento, com frio e fome, fora as torturas físicas e psicológicas que sofri naquele lugar, ao longe escuto um uivo de um lobo, mas estava com tanto frio e fome, que mal me importei, meus olhos começavam a pesar, minhas forças se esvaindo, meu corpo agiu por si só caindo sobre o manto de neve, mas em minha mente havia apenas um pensamento que aquecia minhas noites o Beijo que minha vó depositava em minha testa para que eu dormisse, e foi assim vagarosamente que fechei meus olhos e deixei sair de meus pulmões o meu último suspiro. Naquela noite de liberdade eu morri.

Pequenos poemasOnde histórias criam vida. Descubra agora