𝐡𝐨𝐰 𝐭𝐨 𝐠𝐞𝐭 𝐚 𝐠𝐮𝐲

2. Droga de hormônio dos infernos.

voltei piazada qm ta morto sempre aparece

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- Quem é você e o que faz na minha residência?

Sunwoo congelou dentro de sua fantasia do muppet verde, sem saber o que falar para a madame Vastra. Era isso, aquele era o fim. Da sua vida, de suas aventuras como ladrão de bancos, da sua história e consequentemente do livro de romance que estava escrevendo no tempo livre quando não estava, sabe, arrombando bancos.

Sunwoo estava em uma missão. Acontece que madame Vastra tinha o código para os cofres do maior banco da França. Ela guardava o código dentro de outro cofre, cujo código Sunwoo tinha que descobrir mas já tinha certa ideia. Se o código do cofre que contém o código estivesse dentro de outro cofre com código, o Kim certamente se mataria. Mas aquilo não chegou a ser necessário porque iria morrer de qualquer jeito.

- Me responda, muppet insolente! Ou pereça pelo gume de minha adaga.

Sunwoo não teve tempo de responder, pois tudo aconteceu muito rápido: o ursinho Rilakkuma desceu da Millenium Falcon com um sabre de luz e, em um só movimento, decepou madame Vastra.

Sunwoo acordou gritando.

- Meu filho! O quê aconteceu?! - ouviu sua mãe aparecer na porta de seu quarto tão veloz quanto a própria luz, abrindo as cortinas do quarto com pressa e então indo checar seu filho que se encontrava numa situação bem merda: estava deitado em sua cama parecendo um porco mergulhado em uma poça de suor.

- E-eu... eu tive um pesadelo... - contou, ainda meio dormindo meio acordado.

A senhora Kim encarou o filho com a maior cara de bunda antes de meter um tapa bem dado na testa do garoto antes de sair do quarto murmurando palavrões.

- Ah, vai tomar no cu... moleque estúpido... - ouviu sua mãe o xingando pelas paredes. Ora, mas que absurdo era esse?!

- Olha a boca!

Sunwoo pressionou os olhos com força e os abriu novamente. Falando sério, queria entender quem era o drogado que fazia os enredos de seus sonhos toda noite antes do jovem deitar a cabeça no travesseiro porque, fosse quem fosse, precisava urgentemente de uma reabilitação. Uso excessivo de maconha podia fazer peitos crescerem em homens e, bom, acho que ninguém quer isso. Se bem que seria bem bacana. Noutro dia, havia sonhado que a atriz daquele dorama da garota forte deu um soco muito bem dado no meio da cara do Coringa. Aquilo não era normal não, caras.

Talvez precisasse de uma terapia.

Sunwoo fez uma careta para o nada tentando entender onde o ursinho Rilakkuma havia aprendido a pilotar a nave do Han Solo, até seu celular começar a vibrar e o nome de Eric aparecer no ecrã do seu celular.

- Vou atender não.

E, como se o amigo tivesse escutado, sua mãe gritou da sala:

- Eric acabou de me mandar uma mensagem mandando você atender o celular!

- Não quero!

- Ele disse que é sobre o Chanhee!

Sunwoo atendeu o celular.

- O que foi, curupira?

- Ah, pronto, é só falar o nome do príncipe encantado que a donzela aparece, né? - Eric reclamou do outro lado da linha. - Eu só quero avisar que tô passando aí de bicicleta pra te buscar.

- Eu não vou na garupa, já tô te avisando. Minha bunda ficou toda marcada da última vez, foi horrível.

- Não, cara, aquilo não vai se repetir, deus me livre você me enchendo o saco pedindo pra massagear tua bunda. Você vai na tua bike e eu na minha. - Sunwoo colocou a ligação no viva voz, largou o celular em cima da cama e abriu o armário. Pra falar bem a verdade, não queria trocar de roupa não. Mas infelizmente a escola tinha todo um blá blá blá contra pessoas comparecendo peladas. Sunwoo sabia disso porque já havia acontecido uma vez. - Ah, e pede pra tia fazer um sanduíche pra mim também. Eu sei que ela tá fazendo um pra tu agora mesmo.