I. Esse vai ser O ano!

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Serendipity,

Uma das palavras mais bonitas da língua inglesa, que basicamente é a definição implícita de... acaso? Sim. Deixe-me reformular, serendipidade é o fado (ou fardo dependendo do contexto), que acontece por acidente para alguém.

Por exemplo, pense que você está lendo uma fanfic, o que você obviamente não está, e na estória duas pessoas estão andando quando uma esbarra na outra, aí aquela pessoa que derrubou os livros abaixa para ajudar a outra e tanaaan! Os dois se apaixonam. Rolou serendipidade, sacou? Você acha coisas de valor sem precisar procurar.

Para Louis isso é baboseira, tipo... duh! Que coisa brega de adolescente que passa o dia todo enfiado em livros de romance, né? Não que ele não curta essas coisas, ele cursa teatro afinal... Mas se ele acha que isso funciona fora do roteiro? Hmkk, beijos!

Hoje é o primeiro dia de aula do 3° semestre de artes cênicas de Louis, e ele como sempre, afirmou que esse vai ser O ano (vish kk, parece as pessoas de 2020...). Nada como criar expectativas para quebrar a cara depois, não é mesmo?

O dia estava ensolarado, e um dia ensolarado na Califórnia significa... Nada demais mesmo, mas vamos fingir que é sorte.

Louis pegou seu carro simples, lê-se SLR McLaren, para os apaixonados em carro, e saiu pelo portão de sua humilde residência, lê-se quase castelo, partindo em direção da USC.

Ele estava ansioso, desde que entrou na universidade, ele sempre foi o queridinho de todos. E a uni era como sua segunda casa. 

A University of Southern California (USC) era enorme e extremamente concorrida, fora o estilo absolutamente clichê que ela exala. Líderes de torcida de um lado, nerds do outro e o time de futebol vulgo reinadinho do Tomlinson comandando tudo. Os estudantes têm o melhor de si lá.  Sério, pensa em festa de domingo a domingo 25 horas no dia. Pensou? Agora multiplica por 10. Boa, você chegou à 1/3 das festas que rolam nela. Agora sinta muita dó do diretor Robert. Um homem que cruza os 60 anos tendo que aguentar esses desocupados todo santo dia... Tenso, não?

Voltando ao  reizinho, que no momento havia acabado de estacionar o carro em sua vaga e vestia seu casaco do time. Louis tinha essa vida, que quem via chamava de meta. Ele era o motivo de muitos olhos gordos por onde passava. Também, quem não queria o ser capitão do time de futebol americano, viver rondado de gente e ter um cartão de crédito ilimitado? #Goals.

Tomlinson parou alguns metros antes do jardim da uni observando o lugar, o que despertou um sorriso ladino e sorrateiro em sua face. Ele amava aquele lugar, tipo, muito mesmo. Em um ano ele tinha mais histórias para contar que a sua vózinha teve durante a vida toda. 

Louis direcionou-se até a entrada da uni na espera de seus amigos, ele era como um alfa em sua alcateia, andava em bandos e claramente não entraria no corredor da sua universidade sem estar com o seu squad ao lado. Aguardou pelos amigos durante alguns minutos, já irritado por serem tão irresponsáveis e sempre se atrasarem. Quem merece esses merd-

-Louis!!! – O garoto ouviu atrás de si.

Ao virar deparou-se com Liam, um homem de aproximadamente 1,80 com um sorriso enorme no rosto. Louis analisou Payne de cima a baixo e uau... uau...  ele ficou mais robusto durante as férias..? Não que Tomlinson fosse admitir isso, puff,  porque esse comentário é de bichinha, credo. Louis é sem duvidas hétero e não queria que coisas assim sujassem sua reputação. Foi só uma análise como capitão do time... Precisava olhar se James estava em forma para os jogos.

- Hey, bro! Senti sua falta. – Comentou dando um abraço lateral no amigo.

-Nem me diga, Lou. Eu 'to há mais de um mês sem ver você, cara...– Liam deu um sorrisinho meigo para Tomlinson, que retribuiu.

serendipity {l.s}Onde histórias criam vida. Descubra agora