Prólogo

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Nota da autora: Oi! Como vocês estão? :) Essa é a primeira fanfic um pouquinho mais longa que faço kkkk então estou bem animada em compartilhar essa história! 

Esse prólogo é só para apresentação do reino e dos personagens, então é um pouquinho mais parado, mas os próximos já vão começar com mais história e interações :D 

Por favor, antes de lerem, se atentem às tags, para não acabar lendo algo que fará mal a vocês. Eu também deixarei avisos nas notas sempre que for necessário, então por favor leiam elas.

Queria agradecer muito à @SweetMoon0 pela capa maravilhosa e a @migukie por betar com tanto carinho! <3 Essa história tem uma playlist, é essa aqui: https://open.spotify.com/playlist/2Z4jJs316NYp22S5VVPrif?si=JrfYIkC0RU-9hERBEA5MmA 

Boa leitura!


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Prospéria havia recebido esse nome em uma época onde ainda era um reino que esbanjava prosperidade.

As pessoas viviam bem. Monarcas, nobres e até mesmo plebeus desfrutavam de comida, arte e segurança. Havia muitas plantações e os exércitos eram tão grandes e fortes, que poucos se atreviam a atacá-los.

Mas isso havia sido séculos atrás.

O reino de Prospéria havia se tornado um reino forte, mas pobre. Um reino de extremos, onde ricos se tornavam mais ricos e pobres se tornavam mais pobres.

Os nobres e burgueses viviam tranquilos, esbanjando dinheiro e poder com viagens, roupas caras, festas, banquetes e tudo o que um pouco de metais valiosos pudessem comprar.

O resto do povo mal tinha o que comer.

O solo, no qual era tão fácil fazer crescer extensas plantações, havia se tornado pobre. Fazer com que poucas coisas crescessem já era extremamente difícil e os poucos vegetais e plantas que conseguiam ser colhidos eram, em sua maioria, encaminhados para os portos, deixando para o povo as sobras estragadas e feias — isso, quando ainda tinham a sorte de conseguir algo.

Toda a segurança da qual desfrutavam havia sido reservada apenas para os nobres, com seus guardas e moradas protegidas. O povo se protegia da forma como podia, mas contra a fome e as doenças, nada era forte o suficiente.

Porém, algo que nunca havia mudado era a força de Prospéria, com seu exército enorme e treinado. Mesmo com um aumento significativo dos ataques ao reino, nunca haviam permitido invasões ou perdas de terras, lutando com seus fortes soldados e, em casos extremos, contando com a ajuda de Fillitos, o país aliado.

A aliança entre Prospéria e Fillitos era longa. De simples comércio, onde o país exportava produtos agrícolas e importava fios e tecidos, haviam se tornado parceiros nas guerras e em todos os tipos de acordo, favorecendo-se um do outro e se ajudando a crescer.

Logo uma "amizade" entre os reinos foi construída. O brasão de Fillitos — um beija-flor sugando o néctar de uma helicônia — ficou conhecido por todo o reino de Prospéria, assim como o brasão deste ficou conhecido para todo o povo do país aliado — a pena e a espada cruzados.

Brasão este que havia perdido seu sentido. Afinal, a sabedoria e a luta não andavam lado a lado há tempos naquelas terras.

O primeiro rei que voltou a trazer a mínima sensação de poder e esperança para todos havia sido o Rei Min, adorado pelo povo e respeitado pelos nobres.

Ele havia trazido inúmeras conquistas novas para Prospéria e lutava em todas as batalhas como um dos melhores soldados. Havia conseguido reduzir os impostos sem fazer com que isso afetasse os nobres, estreitando os laços com a elite e com os reinos vizinhos ao mesmo tempo que trazia esperança para um povo que retribuía com lealdade e gratidão.

Mas tudo o que tinha como rei, ele não tinha como pai, e foi com essas lembranças e ressentimentos que Min Yoongi, seu filho, assumiu o trono após sua morte inesperada no campo de batalha.

O jovem rei, ao contrário do progenitor, era muito negligente e indiferente. Ele não queria "gastar" a vida como julgara que o pai havia feito, então sempre aproveitava de seus luxos e riquezas, envolvendo-se o mínimo o possível com a política que não o afetava e deixando o resto para os anciões, que acabavam por reinar por meio de seus conselhos.

Como consequência, acabou se aproximando cada vez mais dos nobres e burgueses — afinal, ele amava fazer festas e banquetes e nunca causaria problemas para si mesmo ao irritá-los —, mas se afastou de seu próprio povo, que se via cada vez mais sem voz dentro de seu próprio reino.

Logo, os ricos foram novamente ficando mais ricos e mais próximos. E o povo caiu no esquecimento.

No meio de tanta fome, frio e miséria, eles não tinham nem ao menos a esperança de que um dia poderiam voltar a ser o povo feliz e próspero que um dia seus antepassados haviam sido.

Então diante de tanta indiferença, pessoas de todos os lugares e realidades começaram a se revoltar.

Movidos pela indignação e pelo desejo de justiça, os Rebeldes agiam por entre os panos da sociedade, bolando planos e mexendo pauzinhos para se ajudarem — fazendo o que fosse preciso para terem seu reino de volta. Um reino onde sentiam que eram bem-vindos e necessários, e não apenas um inconveniente a ser esquecido.

Se o rei não ouvia o povo, eles fariam com que fossem ouvidos por todo o reino.

Com Yoongi ou sem ele.

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Nota da autora: Espero que tenham se interessado um pouquinho por Prospéria e pelos Rebeldes :D 

Muito obrigada por terem lido <3 

(Não) O Meu Rei | YoonminOnde histórias criam vida. Descubra agora