(Não) O Meu Rei | Yoonmin

Marionete

Nota da autora: Oi! Esse capítulo está cheio de sentimentos dos personagens <3 Espero que vocês gostem! 

Muito obrigada a @sweetmoon0 pela capa maravilhosa e a @migukie pela betagem incrível! E muito obrigada por estarem lendo :) 

Boa leitura!

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"Somos bem mais do que as promessas que não conseguimos cumprir" – Felipe Castilho.

Quando os guardas foram buscá-lo na manhã seguinte, Jimin lutou. Ele tinha certeza que estava sendo levado em direção à sua morte.

Ele só não esperava que ela fosse tão macia e quente.

Depois de gritar e chutar o nada por minutos a fio, finalmente se calou ao perceber que ao invés de ser levado para fora do castelo, onde provavelmente seria enforcado como um traidor diante de qualquer um que quisesse ver, os guardas o arrastavam para dentro pelos corredores extensos.

Jimin olhava em volta com os olhos arregalados, como se tentasse absorver todo e qualquer detalhe possível.

Se o salão de baile estava belo naquela noite, então o resto do castelo era mil vezes mais encantador.

Ornamentos que ele nunca vira na vida, pinturas que pareciam imagens reais, tapeçarias tecidas com fios brilhantes e, céus, havia tanto ouro!

Ele observava cada porta de madeira entalhada das centenas de quartos e salas que haviam nos longos corredores. Até que finalmente o empurraram para dentro de uma delas.

O rebelde mal teve tempo de perguntar o que acontecia antes dos guardas fecharem as portas, deixando-o sozinho no enorme e luxuoso quarto.

Sentado na cama, o homem respirou fundo, tentando se acalmar depois de tantas as emoções. Por alguns minutos, havia achado que sua hora finalmente chegara e o medo o dominou. Depois, tudo o que conseguia sentir era surpresa. Nem mesmo os nobres mais ricos podiam ver o interior dos castelos, muito menos andar pelos corredores de quartos como ele fez. E agora, a confusão era maior do que todos os outros sentimentos.

O que fazia ali? Por que não estava pendurado com uma corda no pescoço, como deveria estar?

Jogou-se contra o colchão e olhou em volta, tentando assimilar onde estava. O quarto era um dos lugares mais belos em que já estivera em toda a sua vida.

As paredes eram pintadas de vermelho e branco, com inúmeros detalhes coloridos e feitos de metais preciosos as enfeitando. A janela era enorme — até mesmo maior do que ele! E, céus, a cama... Ele nunca havia se deitado em nada tão confortável em toda a sua vida!

O loiro suspirou, colocando o braço sobre os olhos. Ele precisava se acalmar e pensar direito para entender o que estava acontecendo, mas, antes que pudesse sequer colocar os pensamentos no lugar, uma batida suave na porta o fez se sentar de supetão.

Sem nem mesmo anunciar quem era, a porta se abriu e o rei entrou no quarto.

Antes que ele a fechasse, Jimin pôde ver de relance alguns guardas do lado de fora.

— Yoongi... — falou perplexo, vendo-o entrar no quarto. — O que estou fazendo aqui?

— Olá, Jimin — resmungou o monarca, com uma cortesia irônica. — Fico contente em saber que você está muito grato por estar aqui.

O rebelde revirou os olhos diante da provocação, mas decidiu não retrucar. Ele não ia abusar da sorte.

— Por que estou aqui?