🌺 FAIT EN FLEUR • pjm + jjk

Le Prologue: Orchidaceae

OI MEUS DENGO! Como cês tão? A tia Paola aqui tá animada em repostar essa história aqui, agora vai, negada.

Repetindo, isso é um repost. Essa fanfic é uma parceria entre mim e a Twoggukies que eu amo tanto tanto, e pra quem já leu outras ABO minhas, sabe que eu não sigo o padrão desse universo.

INCLUSIVE, É IMPORTANTE RESSALTAR QUE ESSA FANFIC PODE CONTER <GATILHOS> PRA ALGUMAS PESSOAS. Leiam as tags, por favor! Enfim, sem enrolação... boa leitura!!!

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Le Prologue

Premier: Traces de leurs fleurs

Primeiro: Traços de suas flores

Outono. O vento fraco batia no rosto do rapaz enquanto este caminhava devagar até o prédio modesto de arquitetura delicada onde os letreiros diziam: "Jeon's Professional Tattoo Studio". Algumas pessoas que passavam pelo garoto de cabelos pretos e lustrosos, cortados em formato de "cuia", o observavam com um pouco de asco, associando seu cheiro aos desenhos espalhados pela pele nua de seus antebraços e franziam os cenhos. Outras pessoas porém o olhavam admirados, encantados pela coragem e afronta que o rapaz tinha, literalmente estampadas em sua pele clara. Entretanto, este estava alheio às reações alheias, pois já estava acostumado a ter olhares sobre si.

O coturno preto de couro adornava os pés grandes. Usava calças também pretas, com um rasgo relativamente pequeno em seus joelhos, e uma camiseta de mangas longas na cor marfim. As mangas eram dobradas até os cotovelos, revelando então os dois antebraços fechados de desenhos diversos, o lado esquerdo colorido e o direito, preto e branco. Jungkook havia feito aquilo como uma forma de dividir seu corpo entre razão e emoção: o lado esquerdo tinha tatuagens com cores mais vivas por ser o lado onde, simbolicamente, ficava o coração. Este muitas vezes era responsável pelos sentimentos mais melancólicos, mas que ao mesmo tempo, coloria com o amor. O lado direito simbolizando a razão, que apesar de geralmente nos guiar na direção certa, pode nos tornar em pessoas frias, o que afetaria a forma de ver o mundo.

Jungkook gostava de tatuar coisas sem muito significado em seu corpo mas também gostava de transformar sua pele em um altar filosófico. Pelo menos sessenta por cento de seu corpo era tatuado, e haviam desde citações de seus escritores ou filósofos favoritos até algum personagem de anime que ele sequer se lembrava o nome. No entanto, talvez a tatuagem que o rapaz mais gostasse fosse uma de quatro centímetros que continha basicamente uma letra do alfabeto grego: "Ω", ou simplesmente, "ômega". O símbolo era adornado por rosas vermelhas, tatuado sobre seu pulso esquerdo. O moreno tinha um amor inimaginável por aquele desenho.

Isso porque muitas pessoas sequer acreditavam que Jungkook era um ômega, já que este era um rapaz que desde cedo tinha "trejeitos" de um alfa. Não deixava que ninguém o desafiasse, era forte fisicamente e tinha um porte físico bastante avantajado. Mas esse era o resultado dos ensinamentos de sua mãe - Jeon Sun-mi -, que sempre o incentivou a ser um garoto independente. A alfa desde cedo dizia para seu filho que se ele viesse a se mostrar um ômega quando chegasse no início da puberdade, isso não deveria fazer dele alguém submisso e incapaz de encarar de frente as pessoas que o enfrentavam e os problemas que surgiam em sua frente. Este fora o gatilho para que o jovem Jeon crescesse sabendo muito bem que sua personalidade não poderia ser moldada jamais por sua classe lupina, e que alfa nenhum seria capaz de dominá-lo.

Dessa maneira, Jungkook desde criança sempre se mostrou alguém bastante livre e independente. Inclusive, sempre defendia seus amigos quando algum alfa lúpus lhes tentava machucar. Aos dezessete anos concluiu o ensino médio e logo em seguida iniciou seu curso de tatuador, feito que deixou sua mãe orgulhosa de si. O pai do ômega, Jeon Haechan apoiou todos os passos do filho e o ajudou financeiramente, o que sempre deixara Jungkook feliz e ainda mais incentivado a continuar. Suas habilidades em desenho sempre pareceram demasiadamente impressionantes, então era maravilhoso para seus pais que seu filho fosse viver de um de seus maiores talentos.