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      Melanie Parker Point of View

Fiquei o encarando até que em um movimento rápido senti minha bochecha queimar, não estava acreditando que esse ser havia me dado um TAPA no rosto.

— Sua vagabunda, isso é pra você aprender a não falar assim comigo, quem você acha que é em? — disse pegando em meu pescoço e apertando.

Eu poderia arriscar que já estava vermelha pela falta de ar.

— Deve ser uma putinha de merda que não tem onde cair morta, isso tudo aqui é meu e você deveria saber que puta mal criada não tem vez comigo, é daqui direto pro caixão. 

— Ei Justin larga a coitada, você vai acabar matando ela. — disse um dos meninos.

— Era isso que eu devia fazer mesmo. — disse me soltando e já saindo.

Eu não iria me entregar tão fácil pra esse vagabundo de merda.

— Não deve ser alguém tão importante assim já que nunca ouvi falar de você, sequer já vi você. — gritei por conta da música alta.

— Aí que você se engana cachorra. — disse voltando em minha direção e me olhando com sangue nos olhos — Eu devia meter uma bala na tua testa, mas não quero sujar minhas mãos com sangue de vadia, não hoje, você teve sorte de me pegar em um bom dia, mas se eu te ver novamente, você é uma garota morta. — ele riu sarcástico e foi saindo com seu bando atrás.

Saí dalí o mais rápido que pude, sei que não podia ter enfrentado ele, afinal eu poderia ter morrido, cheguei à conclusão depois de tudo isso, que esse lugar aqui, só tem gente que não presta e que se envolve com coisa ruim, coloquei minha mão onde ele havia apertado, com certeza isso ficaria roxo amanhã, que merda Melanie!

Aquele cara com certeza era barra pesada, sem dúvida alguma tive muita sorte, espero nunca mais vê- lo na minha vida!

Procurei Allison e Logan por toda a "balada" mas não os encontrei, tentei ligar e nada de atenderem, não posso acreditar que eles me deixaram aqui sozinha, como eles me esqueceram?

Enfim encontrei a saída e olhei para os lados procurando algum táxi, como não achei, acabei pedindo informações para um segurança que estava do lado de fora da boate, que me informou que só tinha um ponto de táxi a umas três quadras daqui, é eu teria que dar uma boa caminhada até lá, tirei meus saltos e comecei a caminhar.

Já estava no começo da segunda quadra, quando passo por um beco e escuto um barulho, resolvo apressar meus passos mas não adianta, alguém me puxa para dentro do mesmo tampando minha boca.

CÉUS HOJE NÃO É O MEU DIA!

— Acho melhor você ficar quietinha princesinha — disse, tentei ver seu rosto mas estava coberto por uma máscara.

Assim que ele tirou suas mãos de minha boca e levou elas para segurar meus braços por trás já fui soltando tudo.

— O que você vai fazer comigo? Me deixe ir, não tenho nada pra você roubar, muito menos dinheiro — disse tentando me desvencilhar de suas mãos, ele cheirava à álcool.

— Não mesmo gatinha, hoje você vai ser minha — disse e deu um tapa em minha bunda — gostosa.

— SOCORRO.. — Gritei, mas ele tampou minha boca.

— Cale a boca vadia de quinta, cale a merda da boca — disse e senti minha bochecha arder aonde ele depositou um tapa bem forte.

Ele tentava me beijar de todas as formas, eu tentava sair dos braços nojentos dele mas não dava certo.

Love Is For The WeakOnde histórias criam vida. Descubra agora