Capítulo 4

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Chegando em casa, dou boa noite aos meus pais e subo rápido ao quarto, antes que eu seja bombardeada com perguntas da minha mãe.

Tomo um banho e espero pela mensagem de Robert dizendo que chegou em casa. Enquanto isso, meus pensamentos se fixavam em nosso beijo.

Sou despertada de meus pensamentos com uma música da banda Evanescence. Percebo que é meu celular tocando e corro pra pegar a toalha. Infelizmente, ele desliga antes que eu pudesse atendê-lo. Vejo a notificação de chamada não atendida e o nome de Robert. Rapidamente, envio uma mensagem a ele dizendo:

"Oi anjo, desculpa não te atender. Eu estava no banho. Tá tudo bem?"

"Tá sim, eu só queria ouvir sua voz e dizer que cheguei em casa bem."

"Que bom, tá fazendo o que ai?"

"Só pensando anjo e você?"

"Digo o mesmo, pensando em que?"

"Nosso beijo."

Meu coração acelera e sinto meu corpo ficar quente ao ler isso.

"Eu também."

"Me arrependo de ter te deixado ir, minha baixinha."

Okay, eu sempre me achei alta por ter 1,65m de altura. E vem Robert, com 1,92m. Confesso que isso me atrai e, apesar de nunca ter gostado desse apelido, vindo dele me faz sorrir.

"Que abuso isso, não sou baixinha, você que cresceu demais."

"Aah, então tudo bem. Você não é baixinha, mas é minha."

"Eu te amo, babaca."

"Também te amo, amor."

Passamos a noite inteira conversando e quando vimos, já eram 6 horas da manhã. E disse ele:

"Amor, eu perco a noção do tempo conversando com você e se não fosse tão tarde/cedo, eu ficaria muito mais. Porém, acho melhor irmos dormir. Te mando 'bom dia' quando eu acordar. Hoje foi um dia muito especial pra mim, dorme bem, te amo."

"Tudo bem, anjo. Dorme bem também, hoje foi incrível. Te amo muito."

"Amor, só uma coisa: Posso passar ai amanhã? Quero falar com os seus pais."

"Falar o que?"

"Sobre nós uai, nosso namoro."

Ooooh, estamos namorando. Por mais que eu esteja desapontada por ele não ter me pedido, eu aceito assim mesmo. Afinal, eu o amo.

"Tudo bem amor, mas só vai falar com a minha mãe. Meu pai é bem mais complicado, mas amanhã te explico porque estou morrendo de sono. Beijo bê."

"Tá mô, beijos."

E aqui vou eu, dormir sorridente feito boba. Minha cabeça pensa em como eu sempre questionava o romantismo e o achava clichê, quando na verdade, vivê-lo fez-me perceber que um sentimento como este, está longe de se tornar previsível. Logo, é preciso desnaturalizar-se e simplesmente deixar fluir. O amor é como o vento, trás coisas boas e ruins, e mesmo com os pontos negativos, quando ele vem, você sorri. E então, eu dormi...

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⏰ Última atualização: Dec 30, 2014 ⏰

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O estranho romance de duas pessoas estranhas.Onde histórias criam vida. Descubra agora