Que a lâmina afiada
Invada o meu coração
Que a mão desconfiada aperte a espada contra minha solidão
Que a flecha desgovernada amplie a passagem e dance no infinito de um corpo em extinção
E a dor que me causaras
Não force a chegada de uma divina exaustão
Exaustão mental
Divina natureza do caos
Divina, mas humana
Da raiva guardada no mais profundo instinto de ser quem sou
E Jamais deixara de ser.