Tentar levar a vida honestamente é um fardo silencioso e solitário. A velha desculpa criada por homens desonestos para nos fazer acreditar na benevolência de nossas vidas é escarnecido pela magnitude soberana de quem rir da nossa cara enquanto faz caridade de explorar a nossa força. Eu enxergo tudo de uma forma pessimista porque está tudo caindo aos buracos que mascaram a podridão humana. Procurar culpados é cansativo e exaustivo, e a gente percebe que tem vários ao nosso redor: na mesma casa, na mesma cama, na mesma falta de afeto ou na força excessiva na sobra que faz. A solidão dos dias, dos próximos é amiga do peito, é conforto para uma mente que não é quieta. Eu estou longe e sozinha. Eu sou triste. Eu não falo com o mundo. Mudo querendo falar.
