𝑇ℎ𝑒 𝐺𝑖𝑟𝑙 𝑊ℎ𝑜 𝐶ℎ𝑎𝑛𝑔𝑒

Capítulo 4

Boa leitura💕
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Eu estava em choque Dumbledore estava me dando a varinha mais poderosa do mundo bruxo, a Varinha Das Varinhas, recuei mais um passo

- O senhor tem certeza? - perguntei insegura, quer dizer ele me conheceu a menos de um dia, ele confiaria em mim o suficiente para dar sua varinha em minhas mãos? Com um pequeno sorriso ele assentiu, me aproximei devagar e hesitei antes de pegar a varinha de suas mãos, olhando os detalhes, e olhei novamente para Dumbledore que me observava calmamente - e agora? - pergunto ainda meio nervosa

- Acredito que conheça algum feitiço - diz mantendo a expressão calma, assinto levando meu olhar para a varinha novamente - muito bem, use-o - diz e eu o olho desesperada, sério? Ele deu sua varinha na mão de uma trouxa e pede para que faça um feitiço? - fique tranquila temos vários professores aqui que não permitirão que nada ruim aconteça - diz ainda com o olhar calmo

Ainda meio nervosa aponto para a pena ao lado do tinteiro na mesa a minha frente, sinto o nervosismo sumir completamente ao sentir o poder que aquela varinha irradiava e busco em minhas memórias os movimentos e palavras corretas, mas a quem queremos enganar, ninguém nunca esquecerá esse feitiço, olho fixamente para a pena e com um aceno de varinha recito:

- Wingardium Leviosa - e observo a pena a minha frente flutuar, ou melhor voar rapidamente, quando ela se choca contra o teto pega fogo me fazendo tomar um susto, estava em choque, eu havia conseguido fazer magia, eu fiz uma pena voar até o teto e pegar fogo em seguida, mas será fiz certo? Olho para Dumbledore que estava sorrindo

- Muito bem vejo que tem grande tendência a magia - diz enquanto eu devolvo a varinha para o mesmo

- O senhor tem certeza? - digo enquanto me sento novamente e ele arqueia uma sobrancelha em dúvida enquanto os outros professores apenas sorriam - Quer dizer era para a pena apenas flutuar não? Não voar até o teto e pegar fogo

- Se você não tivesse tendência a magia a varinha não atenderia ao comando - diz enquanto observa a varinha agora em suas mãos - é uma varinha muito poderosa por isso a pena não apenas flutuou e pegou fogo, é poderosa demais para uma garota de catorze anos - diz e volta seu olhar para mim - teremos que comprar a sua no Beco Diagonal o mais cedo possível - diz com um pequeno sorriso nos lábios

- Uma varinha? Pra mim? - pergunto com os olhos brilhando e um grande sorriso nos lábios

- Claro como acha que frequentará minhas aulas sem uma? - pergunta McGonagall sorrindo pra mim

- Você fará as compras no Beco Diagonal amanhã mesmo com o auxílio de Hagrid - diz Dumbledore, eu o olho e o vejo sorrindo gentilmente - será melhor que você encontre com os alunos apenas quando eles chegarem aqui então tentaremos ao máximo evitar que muitos saibam sobre você

- Tudo bem

- Quanto a seus estudos, pela sua idade você iria começar o quarto ano, e para que você não fique para trás nos estudos, você terá aulas particulares com os professores nesse mês, aproveitando que as aulas só começaram no primeiro dia de setembro

- Muito obrigada Professor - digo e
pela primeira vez o chamando de professor - não irei desapontar - digo sorrindo orgulhosamente

- Sei que não - diz com um pequeno sorriso nos lábios - Agora gostaria de perguntar se tem algo em mente para impedir a volta do Lord das Trevas - diz mais sério

- Na verdade senhor... - começo meio incerta - não acho que seria uma boa ideia impedirmos a sua volta - nesse momento todos na sala me olham surpresos, mas logo me apresso em explicar - o senhor se lembra que na noite passada lhe contei sobre as horcruxs? - Dumbledore assentiu entendendo aonde eu queria chegar - pois bem não há apenas seis delas como todos pensam...há sete - digo olhando-o nos olhos

- Sete? - exclama Minerva me olhando surpresa

- Sim professora - digo a olhando e logo começo a contar - o diário que Harry destruiu em seu segundo ano, o anel de Marvolo Gaunt - digo apontando para o anel nas mãos de Dumbledore - o medalhão de Salazar Slytherin, a taça de Helga Hufflepuff, o diadema de Rowenna Ravenclaw, sua cobra Nagini e... - paro hesitando por alguns segundos - Harry Potter - sinto o ar pesar ao meu redor e abaixo a cabeça - o único que pode vencer Voldemort é Harry, e o único que pode matar a horcrux que está em Harry é Voldemort, é a profecia, um não pode viver enquanto o outro também estiver vivo - falei por fim, após alguns minutos de silêncio continuo - porém eu posso tentar evitar algumas mortes já que sei quando vão morrer - digo levantando a cabeça e olhando para Dumbledore

- Como pretende fazer isso? - me pergunta de forma calma

- Sei de todas as armadilhas de Voldemort - digo decidida - algumas Harry precisa cair e deixar acontecer, mas outras podem ser evitadas - digo olhando em seus olhos

- Entendo - diz pensando em algo - e seu plano deve ser se aproximar de Harry, conquistar sua confiança e o salvar quando preciso, estou certo?

- Sim senhor - digo confiante - apenas receio em que casa irei cair, já que será mais difícil conseguir a confiança de Harry se acabar caindo na minha amada Sonserina - digo com um suspiro

- Como pode ter certeza que irá para a Sonserina?

- Bom, de onde venho nos fazemos alguns testes e descobrimos, mas é claro que nada se compara ao original Chapéu Seletor - digo meio envergonhada com um pequeno sorriso

- Está disposta a correr este risco? de acabar indo para a sonserina?- pergunta me olhando fixamente, penso por alguns segundos

- Não senhor, são muitas vidas em jogo não posso jogar tudo oque planejaremos ao ar apenas para me dar ao luxo de ir para a sonserina - digo sincera

- Parece que nós dois perdemos Professor Flitwick - diz Sprout sorrindo divertida

- De fato, mas ainda não me convenci totalmente - diz retribuindo o sorriso da professora

- Minerva, pegue o Chapéu Seletor por favor - diz Dumbledore e Minerva logo sai em direção a prateleira onde estava o Chapéu - veremos oque o Chapéu Seletor irá dizer, se for mesmo para a Sonserina teremos que persuadi-lo por um bem maior - diz Dumbledore e eu aceno com a cabeça me levantando e indo em direção ao banquinho que fora colocado por Minerva no centro da sala me sentando no mesmo logo sentindo o chapéu ser colocado em minha cabeça.
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