Irreɑl•|Noɑrt|• (Cancelada)

41|•Sina•

Tóquio, Japão

Eu sentia o avião tocar no chão, sentindo o nervosismo percorrer todo o meu corpo. Eu fazia todos os esforços possíveis para que Lamar e Lisa, que estavam ao meu lado, não percebessem como eu estava. Os dois estavam distraídos, me trazendo um pequeno alívio, mas não o suficiente para a minha sensação de nervosismo passar. Lisa olhava para a janela vendo o aeroporto com um enorme sorriso estampado em seu rosto. Enquanto Lamar estava virado para trás brincando com Noah, chamando a atenção de todos ali. Eu olhava para o lado vendo Malu dormir no colo de Heyoon que fazia cafuné em sua cabeça.

- Si, quer que eu a acorde? - Questionava chamando minha atenção.

- Acho melhor. - Digo vendo a mesma confirmar.

Eu ligava meu celular vendo que meu visor marcava quase duas da manhã. Eu amava viajar com eles, mas eu realmente odiava aviões, pricipalmente quando a viagem era extremamente longa. Estavamos todos exaustos, passamos praticamente o dia inteiro dentro de um avião apertado. Minhas pernas e braços doiam por conta das horas em que dormi de mal jeito. Acredito eu que devo ter dormido a viagem inteira em cima do Lamar ou Lisa, pois dormir no meio é realmente horrível.

- Você ta bem sininho? - Lisa me perguntava.

- Sim. - Respondo. - Acho que apenas dormi de mal jeito.

- Acho que não seja apenas isso. - Disse me olhando. - Tem alguma coisa te incomodando?

- Não que eu saiba. - Digo confusa.

- Posso estar aqui a pouco tempo, mas fique sabendo que pode contar comigo. - Dizia sorrindo.

- Obrigada Lisa.

- Imagina.

[...]

- Hina? - Dizia me aproximando da mesma. - Posso falar com você.

Estavamos no hall do hotel esperando que Yonta finalizasse algumas coisas em nosso check-in. Eu estava pensando seriamente sobre o exame, ficando ainda mais apreensiva com o resultado. Estava cada vez mais nervosa, e estava agindo pelas costas da minha mãe, ela definitivamente não tinh ideia do que eu estava fazendo.

- Claro, Sina.

- Hina, presta bem atenção, é uma história bem complicada.

- Certo, pode falar. - Disse apreensiva.

- Preciso que me ajude a fazer um teste de DNA. - Disse rapidamente.

- Como assim!?

- É uma coisa bem complexa, eu pretendo te explicar, mas não agora. - Dizia olhando para os lados, vendo os outros integrantes sentados nas poltronas.

- Ok, mas você vai me explicar toda essa história depois. - Falou.

- Prometo, mas será que você consegue pedir para que alguém faça o exame? - Pergunto com esperança.

- Hum, acho que posso pedir para a minha mãe. - Respondeu pensativa.

- Você não teria um amigo pra ajudar a gente? - Questiono.