Heyoon Jeong
— Deixa eu dormir na sua casa hoje? Pulamos a janela. — faço um beiço.
— Precisa enfrentar eles hoje. — bufo por Noah ter razão.
— Vou aparecer na sua casa amanhã pro colégio. — nos abraçamos.
— Se cuida. — beija minha testa. — Qualquer coisa, você sabe onde escondo a chave reserva do apartamento. — faço que sim.
— Obrigada, Urrea. — beijo sua bochecha.
— Nada, Jeong. Te vejo amanhã. — sai pela porta.
Respiro fundo e passo uma água no rosto. Desço e encontro meus pais mantendo uma conversa estranha na cozinha.
— Oi. — sussurro.
— Apareceu a inconsequente. — meu pai brinca e me tira um sorriso leve.
— Você já foi um adolescente, pai. Tenho certeza que foi um dos mais encrenqueiros. — vejo ele fazer que sim e sorrir.
— Bons tempos.
— Vocês são uma vergonha! — joga sua caneca na pia e sobe pro quarto de hóspedes.
— Vai mesmo me mandar pra lá? — meus olhos enchem d'água.
— Não é definitivo. Vai ficar bem, minha chata. — beija o topo de minha cabeça.
— Pai, por favor. — as lágrimas escorrem.
— Por favor digo eu, Heyoon! Você precisa aprender que nem tudo saí como você quer, pense que vai ser só até o ano acabar e tem Any. Vocês se dão tão bem.
— Any é a única parte boa nisso tudo. — suspiro e me permito receber seu carinho.
Ficamos assim por um tempo, mas logo resolvo perguntar algumas coisas.
— Vou quando?
— Depois de amanhã, quinta. — tão rápido.
— Papai, você não me ama mais?
A expressão no rosto do meu pai faz parecer que quebrei seu coração.
— Nunca diga isso, Heyoon. Eu te amo, minha filha. Você é minha vida, por isso quero que saía dessa cidade. Aqui não tem futuro, não tem luz. E meu bem, eu quero que você brilhe. — pela segunda vez na vida vi meu pai chorar.
— Eu te amo, velho. — o abraço, mais apertado que posso.
— Você me mata assim. — seca suas lágrimas. — Podemos aproveitar seus últimos dias aqui felizes? Vou fazer um macarrão. Vai tomar banho, sua fumante!
Sorrio e subo os degraus, amo meu pai e sei que ele me ama. Isso basta pra mim. Não preciso de outras pessoas, meu pai é minha família.
— Heyoon. — paro bruscamente.
— Sim.
— Olha pra mim. — me viro devagar, tenho medo da minha mãe. — Você vai pra minha casa e lá nós temos regras. Nunca vai ficar com um garoto junto de você no quarto trancados assim, eu escolho com quem anda e estarei de olho o tempo todo. Vai andar na linha e ai de você se eu te pegar fumando! — aponta o dedo na minha cara, e quando percebe que estava elevando seu tom de voz, se afasta e respira fundo. — Se manchar o meu nome e tudo que eu construí naquela cidade por birra de menina mimada, nunca mais me procure.
— Eu não te procurei. — respondo baixo e nunca olhando em seus olhos.
— Mas seu pai procurou! Não me contrarie assim nunca mais. — então ela saí.
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𝗛𝗘𝗔𝗩𝗘𝗡 ミ heyosh ✓
Fanfiction❝... 🚬 It's ɑutomɑtic It's just whɑt they do They sɑy: ɑll good boys go to heɑven But bɑd boys bring heɑven to you...🧷❞ "Ele tinha cheiro de álcool, os olhos vermelhos e o sorriso mais safado. Seu olhar dizia: se afastem, mas pra mim isso era seu...