Nari é uma estudante de 17 anos que passa por muitas dificuldades devido ao bullying que sofre na escola por causa da popularidade de sua irmã. Ela sempre foi uma garota fechada e muito estudiosa, e mesmo que o fato de estar sofrendo na escola seja...
Eu realmente não sei o que deu nele e sinceramente, queria muito saber... mas suas atitudes me deram a entender de que ele não queria que eu o incomodasse mais... e é isso que eu vou fazer.
Não deve ser tão difícil assim me afastar dele, né? Afinal, eu sempre estive "sozinha" durante todos esses anos... vai ser como se minha vida tivesse voltado ao normal, e isso foi apenas uma ilusão que eu fiz para me sentir menos só... pelo menos é isso que eu quero pensar.
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Droga...
Eu limpo a lágrima que descia pelo meu rosto, engoli seco e apressei meus passos para chegar mais rápido em casa.
(...)
Ao entrar em casa, minha mãe que estava na cozinha, veio imediatamente ao meu encontro.
- Nari? - ela me olha confusa se aproximando de mim.
- Sim? - a olho forçando um sorriso enquanto tirava meus sapatos.
- Tem uma surpresa lá no seu quarto... - ela dá um sorriso de orelha a orelha.
- Surpresa? - pergunto sem entender, e começei a subir a escada rapidamente.
Ao abrir a porta do meu quarto sinto meu coração quase pular pela minha garganta ao ver uma silhueta feminina de cabelos longos sentada em minha cama.
- Jinaaaa!!! - pulo em seus braços a abraçando apertado enquanto a morena passava sua mão pelos meus cabelos.
- Sua idiota... - digo com a voz trêmula, já sentindo as lágrimas escorrendo pelo meu rosto, e ao levantar minha cabeça, meu olhar desçe em direção ao gesso que estava no seu braço esquerdo e em seu pescoço.
- Desculpa... - começo a chorar ainda mais e vejo seus olhos se emcherem de lágrimas.
- Não é sua culpa! - ela me corrige.
- Eu podia ter te impedido... - digo enxugando minhas lágrimas e ela me olha tristonha.
- Não, não podia... - ela força um sorriso - você sabe melhor do que qualquer um, que ninguém consegue me fazer mudar de idéia. - ela diz elevando o queixo em um tom autoritário e eu forço um sorriso - a idiota fui eu... não dei ouvidos a você e nem ao Noah... - ela diz cabisbaixa.
- Tem razão! - digo séria, então a morena revira os olhos e ri.
- Está doendo? - digo olhando para seu braço e pescoço.
- Mais ou menos... - ela diz meio hesitante - me desculpe por procupá-la... - ela me olha tristonha - sou uma péssima irmã mais velha! - ela diz brava se autocriticando, e eu não pude deixar de rir.
- Mas e você como está? - ela me olha curiosa, enquanto eu me deitava na minha cama ao seu lado.
- Bem... - pauso para suspirar - mais ou menos....- levanto um pouco minha cabeça para olhar para ela.
