• Capítulo 17 •

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No outro dia sou despertada por barulhos altos vindo da cozinha, então sem pensar duas vezes, eu me levanto da cama em um pulo, descendo as escadas correndo e ao chegar na cozinha vejo meu pai na porta, pronto para sair e minha mãe estava chorando tanto que até soluçava.

- O-o que aconteceu?... - pergunto preocupada e ambos me olham surpresos.

- Nari... - meu pai suspira devagar me olhando com um olhar deprimido e ao olhar para minha mãe, vejo ela enchugando suas lágrimas.

- Sua irmã... - começa minha mãe com a voz trêmula, e nesse exato momento aquela ligação de ontem a noite me veio na cabeça, junto com um péssimo pressentimento.

- A Jina sofreu um acidente de moto... - diz meu pai cabisbaixo com uma voz bastante rouca.

A Jina....???

- Omma!!! - corro para os braços da minha mãe, e rios de lágrimas já escorriam dos meus olhos.

- C-como isso aconteceu? - digo desencostando minha cabeça de seu corpo, olhando para os dois.

- Pelo o que o Noah nos disse, o pessoal da festa a ofereceram bebida com cocaína, e fizeram dirigir. - ela me olha triste e eu notei seus olhos bastante vermelhos e inchados.

- Hein?! - digo incrédula - e como ela está? - digo olhando para meu pai, com os olhos arregalados.

- O Noah a levou para o hospital, e por sorte ela só quebrou o braço e deslocou o pescoço. - ele diz me olhando deprimido.

- Só?! - digo indignada.

- Poderia ter acontecido algo muito pior... - diz minha mãe acariciando meu rosto e eu compreendo.

- E o senhor pai? - digo o vendo calçar seus calçados.

- Estou indo para o Canadá agora, sua mãe e eu achamos melhor ela ficar aqui até se recuperar totalmente. - ele diz firme.

- Ainda bem... - digo com um sorriso triste - faça uma boa viagem appa! - corro em sua direção o abraçando fortemente - e por favor traga a minha irmã de volta. - sorrio olhando em seus olhos e ele me dá um leve selinho em minha testa.

- Vou trazê-la. - ele sorri se soltando de meus braços e minha mãe vem em sua direção lhe dando um outro abraço, e depois da despedida ele saí de casa.

Solto um longo suspiro ao olhar para o relógio da cozinha e olho de volta para ela com uma cara de desânimo.

- Omma... - digo com uma voz manhosa.

- Sem essa! - ela diz firme - não se preocupe com sua irmã, ela está bem e seu pai irá trazê-la de volta, isso não é desculpa para faltar na escola, ainda mais no dia de um passeio avaliativo. - ela cruza os braços e eu apenas balanço a cabeça em um sinal positivo, arrastando os pés para subir as escadas.

Ao chegar no meu quarto, eu pego meu uniforme e vou para o banheiro tomar uma ducha rápida e me arrumar para ir a escola.

(...)

Chegando na escola, eu vou direto para a quadra de basquete do lado de fora, que era onde o pessoal da minha turma se encontraria para se organizar para o passeio, quando eu cheguei lá a maioria dos alunos já estavam enfileirados, no geito de entrar no ônibus, e para o meu azar a Hye-ji também veio hoje...

Como eu queria que esse embuste tivesse faltado.

Quando a professora chegou ela organizou toda a turma em duplas para sentar no ônibus, e adivinha só?? Eu fiquei sem par... ainda bem kkkkkkk.

 ainda bem kkkkkkk

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 Sweet StormOnde histórias criam vida. Descubra agora