• Capítulo Final •

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Dae-ho continuava a asobiar sem se importar com os olhares negativos sobre ele, June estava se escondendo atrás do moreno, morrendo de vergonha. E Nari... não sei como ela conseguiu fugir do hospital, e com certeza quero saber. Mas a melhor coisa desta noite foi vê-la saltitando e abanando os braços para chamar a minha atenção. O efeito que essa garota tem sobre mim é concerteza uma das melhores sensações que eu já senti em toda a minha vida, eu poderia até estar chorando, mas só de ver seu lindo sorriso, minha tristeza desaparece rapidamente... então é isso que é amar...

Eu respiro fundo mais uma vez e fecho os olhos forçando-me a me lembrar das malditas partituras... até que minha mente me leva até aquele dia em que nos conhecemos. Estava chovendo. E lá estava a morena, sentada em frente ao piano frustada por ter errado a bendita nota.

Aquela música! Sim! Era aquela música!

Rapidamente meus dedos começaram a se mover de maneira delicada a pressionar levemente as teclas do piano... o som... sim... esse é som que eu queria ouvir esta noite. A melodia transaparecia juntamente com as minhas emoções naquele momento. Surpresa. As expressões que as pessoas no auditório faziam eram hilárias. Todos deveriam ter pensado que eu acabaria não tocando nada. Mas se enganaram. E muito.

(...)

No final do concerto eu voltei ao meu camarim e lá estavam eles, com sorrisos orgulhosos estampados em seus rostos, mas eu só conseguia prestar atenção nela...

- Cara, aquilo foi incrível! - exclamou o moreno dando um leve tapa em meu ombro e eu abro um sorriso singelo.

- O melhor foi as caras das pessoas quando você começou a tocar! - continuou a ruiva imitando as expressões das pessoas e todos nós rimos.

- Como conseguiu sair do hospital? - perguntei olhando curioso para a morena e ela abre um sorriso travesso.

- Eu dou o meu jeitinho! - insinuou entrelaçando uma mecha do seu cabelo em seu indicador e Dae-ho bufou.

- Tá brincando? - murmurou indignado - ela disse que me mataria se eu não a trouxesse, sua namorada é assustadora quando está brava! - cruzou os braços com os olhos arregalados e ela soltou uma longa risada.

- Obrigado... - digo para todos mas olhando somente para ela - a presença de vocês aqui, me ajudou bastante! - concluí com um sorriso tímido e eles sorriram de volta.

- Que nada! Você iria arrasas mesmo sem nós aqui! - retrucou a ruiva confiante.

Não tenho muita certeza sobre isso...

- Ahhhh... - bocejou o maior esticando seus braços - estou cansado, acho que vou indo agora! - afirmou coçando a nuca com uma expressão sonolenta.

- Eu vou com você! - continuou June o seguindo até a saída, nos deixando sozinhos.

- Como conseguiram sair sem ser pegos? - começei a olhando curioso e ela tomba sua cabeça para o lado pensativa.

- A enfermeira não estava de plantão hoje, eu só tive que me vestir como uma adulta jornalista de 30 anos, e eles nem suspeitaram! - concluiu nas pontas dos pés com um ar confiante e eu comprimi os lábios para não cair na gargalhada.

- Vamos. - balbuciei pegando sua mão e a guiando até o estacionamento.

- Você veio nesse carro sozinho? - murmurou confusa encarando o carro em sua frente.

- Na verdade não, esse carro é do meu motorista! - respondo enquanto entrava no carro me sentando no banco do motorista e ela se senta ao meu lado.

- Mas e ele? - arquejou olhando ao redor pelas janelas do carro, enquanto eu colocava meu sinto.

- Ele vai dar um jeito! - respondi em tom de deboche enquanto encaixava seu cinto e ela me surpreende com um beijo rápido.

 Sweet StormOnde histórias criam vida. Descubra agora