Godparents | ShikaHina

Pelo meio do caminho

Hinata sempre soube que o clã Nara era totalmente diferente do Clã Hyuuga por motivos diversos. Porém, ela pensou que se fosse para ter problemas com o clã seria com o dela, mas tava na cara que o clã Nara não estão tão dispostos em aceitar uma união entre eles. Isso se dá pelo fato de que os homens Nara tem uma tendência a serem preguiçosos, então precisam de uma figura feminina de personalidade forte, como diria nas palavras de Shikamaru: problemática, para poder dar continuidade à linhagem.

Então, quando a notícia se espalhou de que seu chefe estava namorando a herdeira Hyuuga, começaram a surgir preocupações sobre o futuro do clã.

"E se os futuros herdeiros forem mais Hyuuga do quê Nara?"

Shikamaru não tinha problema nenhum em responder essa pergunta, todas as vezes que perguntavam a resposta seria: o futuro do clã será o que eu achar melhor.  Ele não estava nem um pouco preocupado com essa possibilidade, tudo que ele queria era ficar ao lado de Hinata e ver ela sorrir e corar por causa dele. Não seria pressionado por pessoas que não entendiam o significado de mudança. Mas é claro que essas fofocas chegaram nos ouvidos de Hinata. Ela tentou não pensar muito nisso e confiar na palavra de Shikamaru sobre o assunto, ele nem tinha falando nada sobre casamento ou algo parecido.

Pela tarde, depois de um almoço feito especialmente pela mãe de Shikamaru, os dois estavam deitados em um dos quartos da casa principal.

— Agora que já fiz a minha mãe feliz, posso descansar antes que ela grite novamente - disse Shikamaru enrolando uma mecha do cabelo longo de Hinata

— Ela é formidável - Hinata sorriu — marcamos de rever a receita da minha pomada para podermos melhorar.

Shikamaru sorriu quando ouviu o entusiasmo da mulher em seus braços  com a idéia de passar tempo com a sua mãe. Depois que o pai dele morreu na guerra, ficou preocupado se a mulher mais problemática da sua vida ficasse deprimida. Hinata foi uma distração que fez sua mãe quase chutá-lo para fora da cama e obrigá-lo a buscar sua futura nora.

— Isso é ótimo! Ela gostou tanto de você que nenhuma vez gritou - Shikamaru fechou os olhos para tirar um cochilo da tarde que tanto ansiava

Hinata percebendo que ele ia dormir, se aproximou colocando os braços ao redor dele. Ela lembrou do primeiro encontro que tiveram, foi estranho no começo mas depois que tocaram nos assuntos em comum como trabalho e Mirai o clima ficou mais leve. Lembrou que seu pai ficou feliz por está com o chefe de um clã de renome. Lembrou do primeiro beijo em uma tardezinha como essa nos campos Nara. Também lembrava dos machucados que teve que cuidar quando Shikamaru foi a Suna como diplomata e encontrou Temari.

Hinata estremeceu com a lembrança, Shikamaru apertou o abraço pensando que ela estava com frio. Mas o que não saia da cabeça dela era os olhares que recebia dos Naras quando vinha para a casa do namorado.

— O que está te preocupando, mulher problemática? - Shikamaru sentiu Hinata tensa

— Aconteceu uma coisa quando estava vindo para cá - Hinata esperou alguma reação, como não teve ela continuou — O pessoal ficou olhando para mim de forma estranha

Shikamaru abriu os olhos e olhou para ela

— Ficaram?

— É, não no tipo "vou te matar" mas sei lá, esquisito - Ela respirou e resolveu abrir o jogo — Estão assim por quê não concordam com o nosso relacionamento?

— Eles não precisam concordar - Shikamaru a viu sentar com o rosto corado

— Se fosse com a Temari não teria isso - disse Hinata baixinho

Shikamaru suspirou quando levantou, colocando o cabelo que cobria o rosto vermelho de Hinata atrás da orelha e depois a encarou

— Mulher problemática - ele falou com carinho — O fato de você ser você é o motivo pelo qual estou apaixonado. Deixe eles pensarem o que quiserem - ele se aproximou e beijou a testa dela — logo irão notar a mulher forte e corajosa que você é - beijou o nariz delicado fazendo ela rir  — E que tem muito mais a oferecer a esse clã além de um herdeiro com os seus olhos — beijou os olhos que já estavam fechados, Hinata suspirou colocando os braços ao redor do pescoço do Shikamaru o puxando para perto — E que eu não consigo mais imaginar um futuro sem você ao meu lado.

Shikamaru a beijou nos lábios e sorriu com a empolgação dela. Ele puxou o corpo de Hinata, fazendo que ficasse no seu colo e a beijou com força. Hinata puxou a presilha que soltou os cabelos dele e os puxou de leve o fazendo gemer baixinho. Um som sexy que incentivou a fazer novamente.

—  Não faça isso - a voz rouca de Shikamaru encheu a sala — ou não teremos que esperar...

Shikamaru não conseguiu terminar quando sentiu Hinata apertar as pernas na sua cintura, se pressionando contra ele.

— Ok, ok - Shikamaru tirou os lábios do pescoço de Hinata e segurou a cintura dela longe da dele  — Por mais que esteja bom, temos que esperar um pouquinho - Ele respirou fundo tentando lembrar o motivo de está parando

— Tem razão, me desculpa - Hinata falou recuperando o fôlego — acho que me empolguei

— Não estou reclamando - murmurou ele fazendo Hinata rir.

Ela olhou para o relógio atrás dele e suspirou. Tinha que fazer uma visita a Mizukage como diplomata para negociar sobre a construção de uma ponte. Hinata ainda tinha que passar em casa para arrumar as coisas e tomar banho.

— Já está na minha hora - Ela falou enquanto observava ele que estava deitado já com os  olhos fechados

— Cinco dias longe de você - Shikamaru abriu os olhos — não sei se consigo sobreviver sem você depois de duas semanas

Hinata riu e se aproximou dele

— Tente não se atrasar para o trabalho e comer direitinho, ok? E não esqueça de dá um beijo em Mirai por mim e de não irritar Ino. Vou sentir sua falta! - disse Hinata e depois do beijo de despedida foi embora.

Shikamaru suspirou feliz olhando para janela e vendo as nuvens.

É isso Brasil!
Acho que esse é o fim.
Vou sentir saudades dos comentários!
Desculpe-me qualquer erro.
Ahhh para quem gosta desse casal tem uma fanfic que tem uma história muito boa, porém tá em inglês mas é só botar para o Google traduzir a página que fica tudo bem.

beijoooooo

Se Chama THE DIPLOMATS

https://archiveofourown.org/works/14602209/chapters/33748953